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Brasília

Campeonato de robótica no Centro de Convenções termina hoje

Arquivo Geral

15/03/2015 11h03

Hoje é o último dia da etapa nacional do Torneio de Robótica First Lego League, com a interação de 600 crianças e jovens, organizada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. 

Os participantes de 18 estados compõem as 60 melhores equipes de robótica do País. A expectativa é de que 16 mil pessoas compareçam ao evento, que possui entrada aberta ao público. 

A competição, promovida pelo grupo dinamarquês Lego e pela organização norte-americana For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First), está presente em mais de 80 países, ao atrair mais de 200 mil jovens por ano. No Brasil, este é o 11° ano do campeonato, que ocorre há 17 anos no mundo. 

De acordo com o diretor de Operações do Sesi, Marcos Tadeu de Siqueira, o Brasil precisa garantir profissionais na área de ciência e tecnologia. “A  principal proposta  é  a robótica influenciar no futuro das crianças e jovens, garantindo a integração deles na indústria futuramente”, ressalta.

Disputa

No processo de seleção, os times foram escolhidos dentre 350 grupos, após a realização de dez seletivas regionais. Os vencedores disputam vaga  em competições internacionais, em Saint Louis, nos Estados Unidos, na África do Sul e na Austrália. 

O Distrito Federal é representado por duas equipes competidoras da unidade Sesi do Gama. A brasiliense Débora Gonçalves, 16 anos, aluna do segundo ano do Ensino Médio, pretende ser engenheira civil  e aproveita o torneio para testar os conhecimentos transmitidos em sala. 

“Não acho que gostar de exatas seja um dom. Eu não gostava de matemática até a quarta série. Na quinta série, o meu interesse foi despertado, quando as equações e a potenciação surgiram”, comenta.

Amante de matemática e física, o brasiliense Lucas Aquino, de 15 anos, revela que o desejo de formar-se em medicina está totalmente ligado à tecnologia, no desenvolvimento de equipamentos. “O torneio amplia as nossas mentes. Temos a oportunidade de vermos o aprendizado na prática. No trabalho em equipe, nos ajudamos mutuamente. Os momentos vividos aqui ficarão marcados”, afirma.

Compartilhar experiências e conhecimentos

A mineira Lara Coimbra, 17 anos, veio da cidade de Itajuba com sete amigos  e fez amizade com pessoas de diversos estados. “A experiência é fantástica. É por meio da troca de culturas que compartilhamos o conhecimento”, diz. Segundo ela, o evento pode ser considerado um torneio de nerd. “A gente aprende brincando com lógica, engenharia e até mesmo com a pesquisa de campo”, aponta. 

Técnico em mecatrônica, o paulista Rafael Fadul, 19 anos, é um dos juízes do torneio, ao acompanhar o evento desde o torneio regional na cidade de Natal, no ano passado. “Essas crianças me surpreendem e  conseguem achar uma resolução simples de algo complexo”, analisa. Para o pernambucano Lucas Guimarães, de 11 anos, a matemática é importante na robótica. “Afinal, é por meio do cálculo que  conseguimos controlar a velocidade de um robô”, acrescenta.

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