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Brasília

Escoteiros estão formando novos cidadãos

Arquivo Geral

01/03/2015 9h10

Raquel Martins Ribeiro

*Especial para o Jornal de Brasília

Nem a chuva que atingiu Brasília ontem desanimou as crianças e jovens de seis a 26 anos presentes no encontro da União dos Escoteiros do Brasil (UEB). O evento reuniu equipes de todo o Distrito Federal e Entorno, e marcou o início das atividades de 2015. “É um momento de grande diversão e alegria. É uma atividade de integração, em que os jovens vão poder conhecer os colegas que fazem parte de outros grupos”, explica o diretor de atividades da UEB, Atila Pessoa.

Ao todo, 1,4 mil escoteiros reafirmaram na festa o compromisso com valores como lealdade, respeito e ajuda ao próximo. “Os escoteiros estão disponíveis para fazer a diferença. Transformar o mundo, em um lugar melhor, principalmente, por meio da cidadania. Para que esses jovens aprendam a ser agentes transformadores e cidadãos de bem”, ressalta Atila, de 43 anos, que entrou para os escoteiros ainda criança, aos sete anos.

Bruno Souza, diretor da UEB, de 45 anos, que entrou para o escotismo aos nove, ressalta a importância do eterno sentimento de fazer parte de algo maior. Para ele, o grande diferencial é que todas as pessoas conseguem compartilhar de todas as ações. “Não se busca ser melhor que o outro, mas sim, ser melhor que si mesmo. Assim, independentemente das limitações individuais, todos evoluem”, conclui. 

De acordo com Luis Gustavo, 15, o desejo de virar escoteiro era antigo, mas a vontade só se concretizou há dois anos. “Minha colega de escola me convidou e, desde essa época, penso em continuar no grupo enquanto puder”, afirma. Segundo o estudante, os ensinamentos que leva dos escoteiros têm melhorado sua vida na escola, e até em casa. “Aqui, aprendi a ser mais paciente e também a me socializar melhor. Agora, tenho mais amigos na escola, e mais paciência para ouvir meus pais e professores. A vida está bem melhor”, considera.

Lobinhos

Os irmãos gêmeos Cecília e Arthur Varchavsky, de 10 anos; a irmã caçula Beatriz Varchavsky, 8; e a colega Anna Clara Mirandela, 10, só querem saber das brincadeiras. Os pequenos entraram para o grupo em 2013, e agora contam os dias para as reuniões. “O melhor de tudo é ser lobinho”, diz Arthur, fazendo referência ao nome dado aos escoteiros-mirins.

“Sempre alertas!”, como sugere o lema do grupo, as crianças ainda aproveitaram o evento para aprender mais sobre as leis de trânsito com agentes do Detran – DF.

Saiba mais

Os escoteiros presentes no evento pertencem a cerca de 30 grupos.

São de cidades do DF e do Entorno, como Gama, Guará, Santo Antônio do Descoberto, São Sebastião e do próprio Plano Piloto.

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