Menu
Brasília

Desemprego no DF cai, mas ainda preocupa

Arquivo Geral

28/01/2015 15h44

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada, na manhã desta quarta-feira (28), pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) — em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e com a Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo. Os dados mostram que o desemprego no DF recuou de 12,2%, em novembro, para 11,7% no mês passado. Isso significa que 177 mil pessoas estavam sem trabalhar em dezembro, 6 mil a menos que no mês anterior.

Apesar da queda, o índice analisado aumentou em relação a dezembro de 2012 (era 11,1%) e ainda é preocupante, segundo o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya. “Geralmente, a sazonalidade faz com que os dois últimos meses do ano sejam melhores. Em janeiro, começa uma temporada normal de perdas de postos de trabalho, que perdura até março ou abril. Isso, associado a um período muito ruim na economia nacional, nos leva a acreditar que os próximos meses serão difíceis”, explicou.

 Ações

O secretário do Trabalho e do Empreendedorismo, George Michel Sobrinho, comentou algumas ações da pasta para conter o possível aumento no número de desempregados. “Vamos focar na qualificação, pois um trabalhador qualificado tem mais chance de conseguir vaga no mercado”, destacou Sobrinho, ao ressaltar que a secretaria continuará facilitando, por meio do Prospera, o crédito a micro e pequenas empresas.

A Codeplan registrou desemprego maior entre mulheres, jovens e negros. “Teremos uma reunião com o secretário de Educação ainda nesta semana. Vamos discutir parcerias para que os jovens saiam da escola com emprego”, avisou Sobrinho. Ainda segundo ele, o programa Fábrica Social continua em execução, e a secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo vai promover parcerias com confecções para empregar mulheres. O gestor ressaltou também que, com o objetivo de melhorar esses índices, pessoas negras são maioria em grande parte dos programas desenvolvidos pela pasta.

 Números por regiões

A pesquisa traz ainda uma análise de taxa de desemprego por região administrativa. O grupo 3, por exemplo, reúne as regiões de renda mais baixa, e foi o único que apontou diminuição. O número de desempregados caiu de 15,8%, em novembro, para 14,7%, em dezembro. Já os grupos de regiões onde a renda é mais elevada registraram estabilidade no período analisado. O grupo 1 teve variação de 5,3% para 5,4%, e o grupo 2, de 8,8% para 8,9%.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado