Um dos suspeitos de assaltar uma joalheria no Sudoeste foi preso nesta sexta-feira (23). O roubo ocorreu na última quinta-feira (22), quando dois bandidos entraram no estabelecimento localizado na quadra 301 do Sudoeste.
A Polícia Civil prendeu Jacson Araújo Pinto, de 36 anos, em sua residência, no Paranoá. A corporação chegou até o suspeito a partir do carro utilizado na fuga no dia do crime. Jacson é o proprietário e motorista do veículo. Adriano Laurindo das Neves, de 21 anos, e um outro homem, ainda não identificado, permanecem foragidos.
Reconhecimento
Imagens do circuito de segurança mostraram que Jacson e Adriano estiveram na loja na manhã da quarta-feira (22), um dia antes da ação, para estudar o local. “Eles fingiam estar interessados na compra de alianças. Mas na verdade o que eles queriam era observar onde haviam câmeras, vigilantes, além de entradas e saídas do estabelecimento”, explica a delegada da 3ª DP, Cláudia Alcântra. No dia do crime, Jacson esperava os dois parceiros dentro do carro, pronto para a fuga.
Adriano, também morador do Paranoá, já tem quatro passagens pela polícia. Preso nesta quinta, Jacson não tinha passagem, agora, ele cumpre prisão temporária, de cinco dias, que pode ser convertida a preventiva.
Prejuízo
Os donos da joalheria ainda não calcularam o valor do prejuízo. No local eram vendidas peças que valiam cerca R$9 mil. No dia do assalto, as imagens das câmeras de segurança mostram os assaltantes saindo da loja carregando mochilas.
A polícia agora pede ajuda da população para identificar os foragidos. Segundo testemunhas, o terceiro envolvido foi caracterizado como um senhor de meia idade de pele negra. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 197.
Segurança
Segundo informações de testemunhas, o estabelecimento está no local há oito meses e nunca havia sido assaltado antes. A joalheria possui sistemas de segurança com monitoramento 24 horas por dia. De acordo com a empresa que faz o monitoramento, eles receberam o sinal do alarme aproximadamente às 10h15 e rapidamente acionaram a Polícia Militar.
O porteiro do bloco, Alfânio de Melo, trabalha no local há sete anos e alega ser um lugar calmo. “Nunca vi nada do tipo por aqui. O último assalto a uma loja dessa quadra, deve ter uns quatro anos. E não houve tiros. Foi um susto só.”, desabafou. No entanto, a proprietária de uma Esmalteria próxima a joalheria, Lidiana Almeida, reclama da falta de segurança. “Minhas clientes reclamam pois só trabalhamos com a porta trancada. Mas eu não posso ficar refém dos bandidos. Me protejo da forma que dá”, confessa.
