Os trabalhadores terceirizados do Governo do Distrito Federal (GDF) fazem manifestação na Rodoviários do Plano Piloto na tarde desta sexta-feira (16). São milhares de trabalhadores terceirizados na limpeza, conservação, manutenção, carregadores, merendeiras, recepcionistas, porteiros e apoio administrativo que são prestadores de serviços em escolas públicas, hospitais, postos de saúde e vários outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), do Governo Federal e empresas privadas. No final da tarde de quinta-feira (15), em Assembléia Geral da Data-Base, eles decretaram greve geral por tempo indeterminado.
Na Assembléia Geral da Data-Base, realizada no último dia 7 de janeiro, os trabalhadores já tinham aprovado entrar em estado de greve e rejeitaram a proposta dos patrões de reajuste salarial de 8% e aumento no tíquete alimentação também de 8%. Eles pedem um aumento de 28% em ambos.
Segundo o Sindiserviços-DF, sindicato que representa a categoria, a paralisação dos mais de 86 mil trabalhadores terceirizados no Distrito Federal (DF), foi aclamada por unanimidade pelos trabalhadores devido a não apresentação de contraproposta pelos patrões.
A presidente do Sindiserviços-DF, Maria Isabel Caetano dos Reis, em sua fala na Assembléia, fez questão de ressaltar para a categoria que o movimento tem por única finalidade a melhoria dos salários e a qualidade de vida dos trabalhadores terceirizados.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasília, Rodrigo Brito, destacou que os 102 sindicatos e segmentos sociais filiados à central, estarão unidos com os trabalhadores terceirizados para garantir os direitos e respeito que a classe trabalhadora do Distrito Federal merece.