*Com informações de Luis Nova
Cerca de mil servidores da Saúde e da Educação protestaram em frente ao Palácio do Buriti na manhã desta quarta-feira (14). Eles reivindicam o pagamento dos direitos que estão atrasados. Os funcionários da Saúde cobram o pagamento das horas extras e o 13º salário. Já os da Educação cobram o salário, férias e 13º salário.
A concentração em frente ao Buriti começou às 10h. Em seguida, o grupo fechou três faixas do Eixo Monumental. Eles caminharam ao longo da via e pararam em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha. Um cordão foi feito pelos policiais para garantir a ordem do ato.
Por volta das 12h20, as faixas da via foram liberadas e o trânsito voltou a fluir. Ficou marcada uma reunião para esta quinta-feira (15), às 14h30, com representantes do sindicato da Saúde e com líderes do governo. Se o acordo não for positivo, o Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde (Sindivacs-DF) junto com Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico) entrarão em greve.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF), Jorge Viana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não vai operar com horas extras enquanto os pagamentos atrasados não forem depositados. Com isso, das 38 ambulâncias, apenas 31 estarão em funcionamento na capital.
