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Brasília

Funcionários de creches fecham o Eixo Monumental para reivindicar salários

Arquivo Geral

18/12/2014 10h20

Com informações de Eric Zambon e Matheus Oliveira

Funcionários de creches que prestam serviços para o Governo do Distrito Federal fecharam todas as faixas do Eixo Monumental, em frente ao Palácio do Buriti, na manhã desta quinta-feira (18). Eles reivindicam o atraso do pagamento dos últimos três meses. De acordo com o Conselho das Entidades de Promoção e Assistência Social, a dívida chega a R$14,5 milhões. 

Com as 29 creches paralisadas há 16 dias, mais de 8 mil crianças estão prejudicadas. Segundo a Polícia Militar, entre funcionários e mães, há mais de 150 pessoas no local. Um cordão de isolamento foi feito por policiais para impedir que os manifestantes invadam o prédio do Buriti. 

Segundo a Secretaria de Educação, os repasses às creches haviam sido iniciados no dia 10 deste mês. No entanto, o conselho afirma que, até esta quinta, nada foi depositado.

Não há previsão para que as instituições voltem a funcionar, já que a greve continuará até que os pagamentos sejam efetuados.

Por volta das 10h30, por um breve momento, os manifestantes liberaram a via e o trânsito no local passou a fluir normalmente. Porém, como o GDF ainda não recebeu nenhum dos representantes para tentar um acordo, a via foi novamente interditada.

Ao meio dia, os participantes fecharam a via no sentido contrário ao Palácio do Buriti. Veículos passaram pelo gramado e andaram na contra mão para tentar desviar da manifestação. Poucos minutos depois, a via foi liberada.

Após quase 2h de espera, alguns representantes dos manifestantes foram recebidos por assessores do governo. No entanto, o encontro decepcionou. Aparecida Pignata, funcionária da Creche Cantinho do Girassol, em Ceilândia Norte, estava presente na reunião e desabafou: “Durante a reunião, os representantes do GDF informaram que não tem orçamento no caixa para repassar para nós. E o máximo que prometeram foi nos ligar na terça-feira para agendar um novo encontro”. concluiu.

*Aguarde mais informações

Transito liberado

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