A Secretaria de Estado de Saúde confirmou, na manhã desta sexta-feira (31), que não ha risco de contaminação pela superbactéria KPC na uti neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasilia (HMIB).
De acordo com a secretária de saúde, Marilia Coelho Cunha, uma análise foi feita nas três crianças prematuras que apresentaram colonização da bactéria e o estado de infecção não foi confirmado. Apesar disso, elas permanecerão isoladas para acompanhamento.
A secretária informou, ainda, que a situação é bastante diferente do que ocorreu em 2008, quando não havia equipamento para diagnóstico e esperava-se mais de seis meses por um resultado. Hoje, isso ocorre em, no maximo, 48h. A UTI está com os 40 leitos ocupados e funcionando normalmente.
Entenda
Nessa quinta-feira (31),o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) isolou três bebês da Unidade de Terapia Intensiva da Neonatalogia (UTIneo) por suspeita de serem portadoras da bactéria KPC. Nesta semana, durante um monitaramento rotineiro, os recém-nascidos foram identificados como portadores colonizados da batéria. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), isso não significa que os pacientes desenvolverão a infecção.
A Secretaria informou ainda que a bactéria não se propagou e que a UTIneo funciona normalmente. Os três bebês estão isolados e passam bem. Eles são constantemente monitorados para verificar se há evolução do quadro. Para assegurar que o contágio não ocorra em outras crianças, o hospital realiza um controle rigoroso de prevenção e combate as infecções.
A bactéria
A bactéria KPC é facilmente encontrada em fezes, na água, no solo, em cereais, em vegetais e frutas. A transmissão geralmente ocorre em ambiente hospitalar através do contato com secreções de paciente infectado. O contágio pode ser evitados respeitando as normas básicas de desinfecção e higiene. Lavar bem as mãos com água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas eficazes contra a propagação das bactérias. A prevenção é fundamental para evitar o contágio.
A KPC pode causar doenças graves como pneumonia, infecções sanguíneas, entre outros. As enfermidades podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, o que pode levar a morte.
*Com informações de Jéssica Antunes
