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Brasília

Polícia apreende caminhão com cerca de 4,5 mil pares de tênis

Arquivo Geral

20/10/2014 17h50

Uma denúncia anônima levou a Polícia Civil do DF a rastrear e identificar um caminhão que transportava aproximadamente 4,5 mil pares de tênis, entre eles vários produtos piratas. A Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) – responsável pela apreensão – estima que cerca de 3 mil pares sejam falsificados.

A carga saiu do município de Nova Serrana, em Minas Gerais, e foi monitorada pela polícia. O caminhoneiro que fazia o transporte já era conhecido pela polícia por se envolver no mesmo crime em abril deste ano. Segundo a polícia, Márcio Tavares de Araújo, 61 anos, morador de Santa Maria, recebia entre R$ 8 mil e R$ 10 mil para transportar a carga.

De acordo com o delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, o caminhão foi interceptado na BR-040, na altura de Valparaíso de Goiás. “Além dele, os comerciantes que encomendaram a carga serão indiciados pelo crime de violação de direito de marca. Esse crime é comum no DF e os criminosos estão buscando várias formas para não serem identificados, mas não tem adiantado”, afirmou.

Segundo a polícia, a cidade de Nova Serrana possui várias fábricas de calçados e abastece o comércio de diversas regiões do DF, especialmente em Ceilândia. De lá não chegam apenas produtos falsificados, porém a demanda desses materiais são encomendadas pelos próprios comerciantes.

Os produtos seriam vendidos em pelo menos 30 lojas do DF, principalmente na Feira dos Goianos e na Feira de Ceilândia. As caixas também eram falsificadas, porém, em algumas delas, o produto embalado não correspondia à marca presente na caixa.

“Eles (comerciantes) pedem uma pequena parte de tênis, ou sapatos genuínos, e em meio ao pedido pedem uma quantidade maior de produtos falsificados de baixa qualidade”, explicou o delegado que disse, ainda, que os tênis originais serão entregues aos comerciantes, de acordo com o especificado na nota fiscal, porém os falsificados serão destruídos.

A polícia abrirá um inquérito para enquadrar os envolvidos na fraude. As fábricas também serão investigadas. A pena para esse crime é leve e pode variar entre 1 e 3 meses e prisão.

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