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Brasília

Polícia apura selfie de agente durante sequestro em hotel; Jac segue preso

Arquivo Geral

02/10/2014 8h43

Uma “selfie” tirada durante o sequestro no hotel Saint Peter, na última segunda-feira, causou polêmica. Isso porque o protagonista da foto era um atirador de elite da Divisão de Operações Especiais (DOE), que posou enquanto um colega se mostrava concentrado em mirar no sequestrador. O episódio é investigado pela Polícia Civil.

A imagem foi compartilhada pela rede social Whatsapp nesta semana. O registro teria o objetivo de verificar a posição de atiradores para futuros treinamentos internos.

Ontem, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decretou a prisão preventiva de Jac Souza dos Santos que, por mais de sete horas, manteve como refém um funcionário do hotel utilizando revólver e explosivos falsos.

Na última terça-feira, Jac já havia informado que o artefato não era uma bomba, não tinha poder letal e foi fabricado durante meses. Ele responde pelo crime de cárcere privado com o agravante de ter causado à vítima grande sofrimento psicológico. Se condenado, pode cumprir pena que varia de dois a oito anos de reclusão.

A decisão  proferida ontem  é do juiz Arnaldo Corrêa Silva da Sexta Vara Criminal de Brasília. De acordo com a Polícia Civil, Jac Souza permanece detido na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e deve ser transferido ao complexo penitenciário da Papuda até amanhã.

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