O governador Agnelo Queiroz (PT) minimizou a influência da decisão do Tribunal Superior Eleitoral na disputa do Palácio do Buriti. Para ele, quando o tribunal negou registro ao adversário José Roberto Arruda, a lei foi cumprida, mas, mesmo assim, a campanha não deve sofrer alterações.
Após o acidente de moto da terça-feira, Agnelo deveria ficar de repouso por ao menos dois dias antes de voltar à campanha. Mas preferiu cumprir os compromissos, com exceção das caminhadas, vetadas pelo médico.
Perna imobilizada
Com curativos e com a perna imobilizada, o governador participou da inauguração de um comitê de campanha do PDT nacional, uma reunião na Vila Planalto e, à noite, esteve em uma plenária com dirigentes sindicais.
Agnelo comemorou a decisão que impugnou a candidatura de José Roberto Arruda de maneira discreta. Não admitiu, porém, que a eventual ausência do adversário facilite a disputa.
“O TSE cumpriu a lei da ficha limpa, que veio pra ficar, de iniciativa popular. Não é à toa que mais de 1,5 milhão de pessoas apoiaram essa iniciativa e o TSE demonstrou que a lei é para todo mundo. Não se pode admitir mais candidatos condenados”, afirmou. A campanha deve seguir inalterada, ele garante. “Não muda nada. Vou continuar fazendo a campanha, mostrando o que fiz. Agora é hora de trabalhar duro e mostrar também o que vou fazer”, completou.