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Brasília

Secretaria descarta negligência médica após confusão no HRC

Arquivo Geral

28/07/2014 19h45

A Secretaria de Saúde do DF afirmou que não houve negligência por parte da médica Vírgina Pimentel, que atendeu Carmovina José Gonçalves, de 57 anos, que morreu no último sábado (26) no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) após sofrer um ataque cardíaco. Vírginia foi afastada dos serviços médicos após se envolver em uma discussão com bombeiros que fizeram o primeiro atendimento na paciente. Na ocasião, ela foi encaminhada à delegacia por desacato, mas liberada logo em seguida.

A briga ocorreu porque, de acordo com os bombeiros, a especialista questinou o encaminhamento da paciente ao Hospital, que tinha restrições de atendimento. Carmovina foi socorrida em casa pelos familiares que a levavam para o hospital. No trajeto, a família encontrou com um carro dos bombeiros, que assumiu o socorro. Ela foi levada ao HRC sem sinais vitais, o que não descartava a possibilidade de reanimação. Durante todo o caminho, a equipe realizou manobras de ressuscitação.

Segundo o secretário de saúde, José Bonifácio Alvim, não houve nenhum problema que conduziu à morte, sendo que “a discussão não interferiu absolutamente em nada no atendimento”. No momento da briga os atentendes da Samu estavam socorrendo a vítima, como, segundo a SES, é de praxe. 

De acordo com os bombeiros, a tentativa de contato com HRC falhou e, como o protocolo orienta a levar o paciente crítico ao hospital mais próximo, seguiu viagem. 

SES e Bombeiros concordam que tudo não passou de um mal entendido entre as partes. O inquérito foi instaurado na 15ª Delegacia de Polícia para apurar os casos da morte. Carmovina será enterrada em Buritinópolis (GO).

Leia mais na edição desta terça-feira (29) do Jornal de Brasília.

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