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Brasília

Operação da Polícia Civil prende traficantes com 10 kg de haxixe

Arquivo Geral

24/04/2014 8h31

Uma ação realizada pela Coordenação de Repressão às Drogas (CORD) da Polícia Civil do Distrito Federal prendeu quatro homens suspeitos de tráfico interestadual. Durante seis meses de investigação, a operação batizada de “Top Shot”, que teve apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), deflagrou a quadrilha que atuava em outros estados e revendia haxixe em Brasília. Três homens foram presos na região de Santa Maria, na última terça-feira (22). Na operação, cerca de 10 quilos da droga foram apreendidos. 

Apreensão recorde 

Para Bonach, essa foi a maior apreensão de haxixe já realizada no DF. “É uma droga de perfil mais sofisticado, com uma avaliação de aproximadamente R$ 150 mil. A partir dessa primeira apreensão, desenvolvemos a segunda etapa da operação que resultou na prisão de mais três integrantes, entre eles, o líder da quadrilha”, aponta o delegado.

Após a investigação, a CORD constatou que o tráfico tinha origem no Mato Grosso do Sul e passava por Goiás, com destino à Goiânia, Brasília e Regiões Metropolitanas do DF. No inicio de abril, a polícia prendeu Elton Célio Salles, reponsável por transportar a mercadoria. Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Rodrigo Bonach, a quantidade estava acondicionada no interior de uma sela, utilizada em cavalos, em um ônibus interestadual.

Escondidos em Santa Maria

O líder, Akram Abder Rahim Hamider, de 32 anos, morava em Goiânia e veio para o DF para encontrar os outros integrantes; Wallace de Oliveira Campos, vulgo “Mortinha”, de 38 anos, e Eduardo Franklin Teixeira dos Santos, de 31 anos. Todos foram presos em uma residência localizada em Santa Maria, no último dia 22.

Além do entorpecente, a PCDF apreendeu um jet ski que havia sido furtado em um condomínio residencial em Goiânia, no dia 11 de abril. O veículo estava em uma oficina da Vila Planalto, região onde dois dos integrantes são residentes. “São pessoas que não acreditam no sistema de segurança, se acham infalíveis e comentem esses tipos de crimes acreditando que não serão pegos. Mas na verdade passam a maior parte da vida delas encarceradas”, explica o delegado.

Várias passagens

Todos os integrantes da quadrilha ja tinham passagem pela polícia e respondiam judicialmente por cada ato infracional. Entre os principais estão, tráfico de drogas, associação ao tráfico, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, furto qualificado, entre outros.

Os criminosos estão em prisão preventiva e irão responder por tráfico interestadual de drogas, associação ao tráfico, furto e receptação. Eles podem pegar até 15 anos de prisão.

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