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Brasília

Farmácia de Alto Custo: em alguns casos, só a Justiça resolve

Arquivo Geral

20/04/2014 7h21

Os usuários da Farmácia de Alto Custo estão enfrentando dificuldades. Segundo alguns pacientes, determinados remédios “somem” do estoque, sem aviso prévio e sem previsão de chegada. Muitos chegam a acionar a Justiça na tentativa de conseguir o medicamento. 

É o caso de Juliana Diniz, 41 anos. Ela sofre de hipertensão arterial pulmonar, e, por isso, tem muito cansaço e pode até desmaiar. Em março, ela teria tentado retirar o medicamento, que custa R$ 2,5 mil, mas foi informada que estava em falta. “É um desespero. Nossa sorte é que tínhamos um no estoque pessoal. Mas foi um mês de incertezas e de medo”, afirmou Welington de Souza Evangelista, esposo de Juliana.

Erros

A dona de casa Rosangela Lopes, 46 anos, também enfrentou problemas entre agosto e novembro do ano passado. Durante esse tempo, ela diz que teve que comprar a medicação, que chega a custar até R$ 500. 

A Secretaria de Saúde  reconhece a falta de alguns remédios. A pasta  diz que ocorre porque no pregão para a compra o fornecedor cobra um preço acima do valor de mercado.Em outros casos não entregam na data ou não têm a quantidade solicitada.

Saiba Mais

Juliana e o marido procuraram um advogado, para que não houvesse interrupções na entrega da medicação. 

O advogado do casal entrou com uma liminar cautelar, para que o fornecimento não cessasse. O juiz deferiu, dando à Secretaria de Saúde 48 horas para solucionar o problema. 

Assim, segundo Wellington de Souza, algo que não havia nem previsão de volta foi retomado no dia seguinte, normalmente, em menos de 24 horas.

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