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Brasília

GDF e TCB assumem a gestão da Viação Planalto

Arquivo Geral

23/12/2013 9h49

Assim como fez com as empresas do Grupo Amaral, em fevereiro, o GDF assumiu a gestão da Viação Planalto (Viplan) e das empresas que fazem parte do grupo: Lotáxi e Condor. Uma operação foi montada em frente a garagem da empresa no Setor de Oficinas Sul, com presença da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A empresa possui a maior frota do Distrito Federal, hoje com 30% do total de veículos em operação (744 ônibus).

A intervenção ocorreu em razão da baixa qualidade dos serviços prestados pela empresa. Segundo o GDF, o Grupo Viplan tem colocado obstáculos na migração de linhas para as novas empresas que assumem o Transporte Público. Ainda segundo o governo, a empresa arrecada diariamente mais de R$ 800 mil.

O governo não enfrentou resistência por parte da empresa. A intervenção ocorre em 5 garagens e 3 pontos. Com a intervenção, a Transporte Coletivo de Brasília (TCB) passa a operar a empresa. A operação teve início no meio da manhã de hoje. Segundo o governo, a medida foi tomada para não prejudicar os serviços à população.

O governador Agnelo Queiroz, disse em entrevista a Rádio BandNews FM que centenas de ônibus novos, das novas empresas estão parados nas garagens a espera de funcionários, que ainda não foram demitidos pela Viplan. Segundo ele, a assunção vai permitir o desligamento desses funcionáiros e a contratação imediata nas outras empresas que passam a operar nas 5 bacias.

Agnelo disse ainda que nos próximos dias serão entregues entre 200 e 300 ônibus novos. Todos operados por rodoviários da Viação Planalto. A intervenção tem previsão de durar 60 dias. “Inicialmente esperávamos a renovação da frota no dia 4 de dezembro. Não conseguimos por tantos obstáculos. Com a providência que tomamos, no máximo até o início de fevereiro a frota estará renovada”, garante.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, diz que não sabia da intervenção. Para ele, a medida é recebida com festa pelos rodoviários. “Para os traalhadores muda tudo, pois muitos estavam inseguros. A empresa demitiu alguns funcionários sem pagar os direitos trabalhistas. A situação estava caótica. Com essa intervenção do governo, cria condições para a mudança do sistema e traz segurança para os empregados”, afirma.

Osório diz ainda que reuniu com Wagner Canhedo Filho na última sexta-feira para negociar os pagamentos a 31 trabalhadores que atuavam em Brazlândia e Samambaia. Os rodoviários estavam parados e não receberam direitos, como férias e 13º salário. Segundo o presidente do sindicato dos rodoviários, Canhedo alegou não ter dinheiro para pagar as rescisões, porque perdeu algumas linhas na cidade.

O governo garantiu que vai pagar os direitos e recontratar os funcionários.

*Com informações de Ludmila Rocha.

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