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Brasília

Projeto desenvolvido por escola do Arapoanga reduz reprovações

Arquivo Geral

26/11/2011 7h12

Da Redação
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Foto: Renato Araújo

 

 

As aulas estão chegando ao fim e, para alguns estudantes, a hora é de decisão. Para os que garantiram boas notas durante o ano, a sensação é de alívio e ansiedade pelas férias. Para os que não foram tão bem, o momento é de tensão. Mas os educadores do Centro de Ensino Fundamental do Arapoanga (Cefa) garantem: há luz no fim do túnel. A escola criou o Projeto  Salvando Alunos e Mães Urgentemente (Samu)  para ajudar quem está com dificuldade e evitar reprovações.

 

“Quando o Samu chega é porque a situação está crítica. Salvando Alunos e Mães é porque geralmente quem acompanha o ano letivo do filho é ela, que também fica preocupada”, diz Jordenes Ferreira da Silva, diretor da escola.  O projeto conta com tecnologia multimídia e é apoiado pela Embaixada do Japão.

 

 

O programa funciona em duas modalidades. Presencial onde durante sete dias os alunos passam por um treinamento que aplica a metodologia de ensino, ou por meio do ambiente virtual, com o material que é postado no blog do Cefa.

 

 

Nas aulas presenciais um grande quadro digital é a atração dos estudantes. Com ele é possível expor a aula apenas com um toque. O quadro interativo utiliza tecnologia touch screen. O professor conecta seu computador nele e usa o toque dos dedos para abrir arquivos e navegar na internet.  Para o professor John Mcartson o equipamento possibilita uma exposição mais eficiente do conteúdo a ser aplicado, além, é claro, de despertar o interesse dos alunos. “Os alunos saem do contexto do caderno e passam a ser participantes do todo”. John conta que a ideia veio para  possibilitar a inclusão digital.

 

 “Depois que passamos a usar o quadro as aulas ficaram muito mais interessantes”, disse Bianca de Moura Esteves, de 15 anos, que está no 9° ano.  O diretor da escola informou que o uso da tecnologia só foi possível porque o equipamento foi doado pela empresa Smart Tecnologies por meio da Embaixada do Japão. Além disso o Ministério da Educação liberou a instalação do serviço de banda larga na escola.

 

 

 

A metodologia aplicada é eficiente. Ao iniciar o programa a escola tinha em média 27% de alunos com prováveis chances de recuperação, mas depois que eles passam pelo Samu a taxa fica em 4%. Entre as disciplinas que mais tiveram avanços destacam-se Matemática e Ciências. Hoje, a taxa de evasão fica em torno de 4% e 6%. “Esse sucesso só acontece porque nossa equipe, desde os professores aos servidores são comprometidos em fazer o melhor para os  alunos”, afirma Jordenes.

Leia mais na edição impressa deste sábado (26) do Jornal de Brasília.

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