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Cientistas descobrem nova espécie humana em pesquisa nas Filipinas

Redação Jornal de Brasília

10/04/2019 17h36

Pesquisadores acreditam que descobriram uma nova espécie humana, com características morfológicas singulares, que viveu na ilha de Luçon, nas Filipinas, há mais de 50.000 anos, anunciaram nesta quarta-feira na revista Nature.

A análise de treze restos fósseis (dentes, falanges do pé e da mão, fragmentos de fêmur) encontrados na caverna de Callao, levou os pesquisadores a considerar a possibilidade de se tratar uma nova espécie, que batizaram Homo luzonensis.

A nova espécie apresenta ao mesmo tempo “elementos e características muito primitivas semelhantes aos do Australopithecus e outras, modernas, próximas aos do Homo sapiens”, ressalta Florent Detroit, paleoantropólogo do Museu do Homem e principal autor do estudo.

Sua análise morfológica revelou muitas surpresas. A primeira diz respeito aos dentes: os pré-molares do ‘Homo luzonensis’ têm semelhanças com os dos Australopithecus (hominídeos africanos desaparecidos há 2 milhões de anos) e de outras espécies antigas do gênero Homo, como ‘Homo habilis’ e ‘Homo erectus’.

Entre outros aspectos, esses dentes têm duas ou três raízes, enquanto os do ‘Homo sapiens’ costumam ter uma, às vezes duas, apontam os pesquisadores. Em contrapartida, os molares são muito pequenos e sua morfologia muito simples se assemelha à dos homens modernos.

Com informações da Agence France-Presse.

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