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Mundo

Supremacistas brancos sugerem matar príncipe Harry por casamento

Arquivo Geral

09/12/2018 15h43

Reprodução

Um estudante universitário da cidade de Bath, no Reino Unido, e um adolescente que mora em Londres estão entre os integrantes de uma versão britânica de um violento grupo neonazista americano envolvido em cinco assassinatos. Uma propaganda online do grupo sugere que o príncipe Harry é um “traidor da raça” que deveria ser morto. Mensagens privadas  incluem declarações do líder do grupo dizendo que policiais deveriam ser estuprados e mortos.

As informações são da BBC News, que investigou e coletou evidências que apontam que a liderança do Sonnenkrieg Division é de Andrew Dymock, de 21 anos, que nega ter cometido qualquer irregularidade. Segundo a apuração, o jovem responsável por produzir material extremista para o grupo seria um jovem de 17 anos, que mora no oeste de Londres.

A equipe da reportagem conseguiu obter, de uma plataforma de jogos online, centenas de mensagens enviadas por extremistas ao longo de sete meses. As mensagens mostram neonazistas da Europa e dos Estados Unidos – protegidos pelo uso de pseudônimos – compartilhando ideias racistas e misóginas, glorificando a violência e a crueldade, e discutindo a produção de material publicitário.

O grupo extremista é uma réplica da organização norte-americana Atomwaffen Division, que promove atos terroristas e que tem ídolos como Adolf Hitler e o serial killer Charles Manson.

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