Morreu nesta sexta-feira, 26, Zbigniew Brzezinski, ex-assessor de Segurança Nacional do governo de Jimmy Carter, presidente americano (1977 – 1981). Brzezinski foi um grande idealizador da freada do expansionismo soviético e esteve a frente das operações militares durante a crise dos reféns americanos no Irã, entre 1979 e 1981. Ele tinha 89 anos e morreu, dormindo, em um hospital no Estado de Virgínia, nos Estados Unidos.
Brzezinski era polonês naturalizado nos EUA. Filiado ao partido Democrata, ele tinha opiniões mais conservadoras e alinhadas. No entanto, sobre assuntos de segurança, suas ideias eram conservadoras. Seu posicionamento em relação à URSS estava mais alinhado às ideias republicanas, encabeçadas por Henry Kissinger e o ex-presidente Richard M. Nixon.
Durante toda sua gestão frente ao departamento de Segurança Nacional, Brzezinski freou o expansionismo soviético. Ele apoiou bilhões de dólares para ajudar as forças militares islâmicas contra as tropas soviéticas no Afeganistão. O conselheiro chegou a sustentar o apoio da China ao regime assassino de Pol Pot no Camboja entre 1963 e 1979 para que os vietnamitas alinhados à URSS não controlassem o país.
Em carta escrita por Carter após a morte de seu ex-conselheiro, o ex-presidente diz que “Brzezinski era questionador, inovador e a escolhar natural para o departamento de Segurança Nacional. Ele me ajudou em questões vitais para as metas de política internacional e todos valorizaram suas opiniões”.
Nas últimas eleições americanas, Brzezinski foi contra a candidatura de Trump.
