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Mundo

Coletes amarelos protestam na França contra governo Macron

Agência Estado

12/01/2019 13h10

Atualizada

Milhares de manifestantes vestindo coletes amarelos se concentram em diferentes pontos da França neste sábado, 12, especialmente em Paris e Bourges, no centro do país, para o 9º fim de semana consecutivo de protestos contra o governo do presidente Emmanuel Macron.

Com medo de novos episódios de violência, o Ministério do Interior voltou a aumentar o dispositivo policial, com 80 mil agentes mobilizados em todo o país – 5 mil deles em Paris, segundo a agência Efe.

Depois da trégua natalina, cerca de 50 mil coletes amarelos já se manifestaram na semana passada e houve registro de incidentes violentos.A polícia teme que neste sábado haja um aumento na mobilização dos manifestantes.

Em Paris, vários manifestantes se concentraram em frente ao Ministério de Economia, em Bercy. A polícia controlava as bolsas e mochilas dos manifestantes que chegavam à região e, até o início da manhã, não houve registro de tumulto.

A Champs-Élysées, palco de confrontos em dezembro, foi fechada foi fechada preventivamente. O tráfego também foi interrompido em diversas ruas no entorno da Praça da República e da Estação do Norte.

A cidade de Bourges, no centro do país, foi escolhida para concentração dos coletes amarelos para facilitar a participação de manifestantes que vierem de outras províncias.

O vice-ministro do Interior, Laurent Nunez, prometeu “tolerância zero” contra os desordeiros, em mensagem do Twitter. “Se houver confusão, aqui como em toda a França, daremos uma resposta extremamente firme”, afirmou Nunez, que está em Rouen (a cerca de 150 km de Paris).

Manifestações na França

O primeiro protesto, em 17 de novembro, reuniu cerca de 290 mil pessoas. Muitas portavam o colete amarelo fluorescente – item de segurança obrigatório nos veículos franceses -, que acabou virando símbolo da nova onda de protestos.

Desde então, a França enfrentou uma série de bloqueios de rodovias, protestos de motoristas de ambulâncias e manifestações de estudantes secundaristas. (com agências internacionais)

Fonte: Estadao Conteudo

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