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Fisiculturismo tem etapa de Brasileiro no DF e aponta crescimento

Arquivo Geral

02/08/2015 19h17

Foi realizada neste final de semana, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, a 2ª e última etapa do 46º Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo. Durante o sábado e o domingo, 23 categorias foram disputadas com 350 competidores em busca dos respectivos títulos. Para este ano, a competição realizada na capital teve como novidade a participação dos cadeirantes fisiculturistas. Três competidores desfilaram seus músculos para o árbitros.

Outra inovação foi a apresentação da categoria infantil fitness. Entretanto, por ser algo novo, apenas um participante esteve no palco do ginásio para mostrar suas qualidades. Para a presidente da Federação Brasiliense de Fisiculturismo e Musculação (IFBB-DF), Patrícia Helena Fernandes, a modalidade esportiva vem crescendo rapidamente. “Atualmente a musculação é mais praticada que o futebol e as novidades vistas em Brasília só demonstra que o nosso esporte pode ser praticado em qualquer idade e por pessoas com qualquer condição física”, comenta.

De acordo com a dirigente, apenas no Distrito Federal são cerca de 700 academias. Existente desde 2008, a IFBB-DF conta com 300 filiados. Mas não para por aí. Patrícia revela números que comprovam o crescimento da modalidade. “Hoje no mundo o fisiculturismo já está presente em 191 países e a tendência é aumentarem esses números com a inclusão do esporte no Pan-Americano de Lima, no Peru, em 2019”.

A inserção do fisiculturismo como modalidade Pan-Americana, inclusive, é algo bastante comemorado pelo presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness (IFBB Brasil), Maurício de Arruda Campos. “A nossa intenção ainda não é estar nas Olimpíadas, mas queremos, após essa participação no Pan, o reconhecimento olímpico. Pois com isso teremos mais verba para o desenvolvimento do nosso esporte”, explica. Ele acrescenta ainda que a IFBB Brasil é a sexta do mundo em número de adeptos.

Maurício conta que a participação dos atletas fisiculturistas nos Jogos Olímpicos Asiáticos em Puket, na Tailândia – espécie de Pan daquele continente – este ano já foi um enorme avanço para a modalidade. Além disso, o presidente buscou desmistificar a questão de que os atletas de musculação, fitness e fisiculturismo alcançam o auge da forma à base de drogas. “Somos ligados à Agência Mundial Anti-doping e em todas as competições os competidores fazem o teste”, frisou.

O mandatário da entidade máxima do fisiculturismo no Brasil explica que, para um esportista chegar ao nível de competições, as treinamentos são a longo prazo, além de ser regrado à base de boa alimentação e disciplina. “A média de treinos pe de 15 anos para alcançar a maturidade da musculatura. Como em qualquer outro esporte de alto rendimento aqui a genética é quem determina tudo”, finaliza Maurício.  

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