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Futebol

Paratleta brasiliense tem medalha olímpica furtada dentro da própria casa

Arquivo Geral

18/04/2017 7h00

Atualizada 19/04/2017 10h53

Foto: Myke Sena

Amanda Karolyne
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Um longo caminho percorrido até o pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro para receber a tão merecida medalha foi rapidamente transformado em frustração. O atleta paralímpico Aloísio Alves, 43 anos, viu sua medalha de bronze, símbolo da conquista no tênis de mesa, ser levada da própria casa, no Riacho Fundo I, às 4h15 da madrugada desta segunda-feira (17).

Saiba mais

  • Aloísio pretende fazer um vídeo para que haja uma corrente de informação sobre o furto da medalha. Para ele foi um trabalho de 12 anos, uma conquista suada que se foi num piscar de olhos. “Se ele tivesse levado o carro, seria mais fácil conseguir comprar outro.”
  • Ele espera que a pessoa perceba que a medalha não tem valor financeiro nenhum e se sensibilize por ele e devolva. “Vão-se as medalhas e fica o pescoço”, minimiza o atleta.

Ao acessar a casa por baixo do portão, o assaltante viu que o carro estava aberto e entrou para pegar a chave do automóvel. De acordo com Ana Cristina Lima, 43 anos, esposa de Aloísio, ele forçou a entrada pela janela da cozinha e procurou pelas chaves do carro, que estavam dentro da bolsa dela. Mas quem quer que seja a pessoa que tentou roubar o lar deles, confundiu os objetos e pegou o chaveiro do outro carro e uma bolsa com nada menos que a medalha conquistada nas Paralimpíadas.

“Ele viu minha mochila preta e pegou achando que teria algo de valor, saiu com a chave do meu carro em vez da chave do carro que estava aberto”, relata Aloísio. Ele conta que o barulho do portão os acordou e por outro lado, assustou o ladrão que saiu correndo com a mochila e a chave do carro “errado”, mas sem carro nenhum. Na mochila estava o mascote das Paraolimpíadas 2016 e a medalha de bronze, que o atleta levava para as palestras que costuma dar.

Depois de uma hora de desespero ele foi dar falta da medalha. O atleta acrescenta que estava se sentindo culpado por não ter dado segurança para os três filhos, e nas palavras dele ficava um sentimento de que “podia ter feito algo antes”. “Uma semana atrás eu comentei com minha mulher que estava querendo colocar monitoramento aqui em casa, mas não o fiz”.

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