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Futebol

Nadal agradece influência e diz que não pediu independência total do tio

Arquivo Geral

22/03/2017 11h33

Jayne Kamin-Oncea-USA TODAY Sports

Finalista do Aberto da Austrália contra todas as expectativas do circuito, Rafael Nadal não conta mais com a presença diária de seu tio e treinador Toni Nadal. Em entrevista ao jornal L’Équipe, o espanhol revelou que não pediu total desligamento de seu tio e agradeceu a importância de Toni em sua carreira no tênis.

“Tenho minha personalidade, meu caráter, e é normal que tome minhas próprias decisões, mas é claro que sempre peço a opinião dele, assim como a de todos os membros da minha equipe e família. Sou alguém que escuta e diria que sou bem obediente. Fico feliz que ele opte por me acompanhar em torneios como Roland Garros”, afirmou Nadal ao veículo francês.

Nove vezes campeão de Roland Garros e dono de 14 títulos de Grand Slam, o atual número sete do mundo não esconde que, sem seu tio, poderia ter parado em um esporte com uma bola e um campo totalmente diferente, muito popular tanto na Espanha quanto no Brasil.

“Não duvido que sem Toni eu nunca teria jogado tênis, teria jogado futebol. Ele teve um enorme impacto no meu jogo e também na minha personalidade e educação”, acrescentou o Touro Miúra.

Ao lado de seu sobrinho, Toni Nadal se tornou o treinador mais vencedor na história do tênis, tendo participado dos 14 títulos de Rafa – o último deles, no saibro francês, em 2014. “Gosto quando tenho que se superar. Impulsionado por meu tio, trabalhei duro cada dia, com intensidade e pressão para aprender a passar por cima das dificuldades. Isso me ajudou a aceitar as lesões e os momentos difíceis”, disse o tenista de 30 anos.

Segundo maior vencedor de Grand Slams ao lado do estadunidense Pete Sampras, Nadal vem marcando época por sua rivalidade com o suíço Roger Federer, dono de 18 conquistas. Os rivais já se enfrentaram duas vezes em campeonatos importantes na temporada: na final de Melbourne, no Aberto da Austrália, e na terceira fase do Masters 1000 de Indian Wells, ambos os confrontos com vitória do suíço cinco anos mais velho.

“Eu preferia ter ganhado, mas estou constante de ter voltado a decisão de um Grand Slam em uma partida como essa. É a história do nosso esporte. Vivo o dia a dia. Devo toda a minha vida ao tênis e espero que dure o máximo possível”, completou Nadal, revelando, ainda, que seria “um sonho” jogar mais cinco anos e que, apesar de imaginar sua vida sem o tênis, não consegue pensá-la sem competições.

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