Após ter participado de um julgamento na última semana, Oscar Pistorius novamente voltou aos holofotes. Segundo a agência de notícias Associated Press, ele e outros membros da família foram chantageados e ameaçados.
De acordo com a polícia sul-africana, responsável por investigar o caso, as ameaças foram realizadas pelo Whatsapp e direcionadas ao primo de Oscar, Arnoldus Pistorius. Segundo Hangwani Mulaudzi, porta-voz da polícia, as autoridades já estão cientes das mensagens.
Nelas, o autor das ameaças revelou ter provas e evidências que prejudicariam o depoimento do atleta paralímpico na última semana. Como a família de Pistorius se recusou a fazer o pagamento ordenado pelas mensagens, estas se tornaram mais abusivas, declarando que Oscar sofreria diversos tipos de violência caso voltasse à prisão.
Acusado de assassinar a namorada Reeva Steenkamp em fevereiro de 2013, Pistorius cumpre, atualmente, prisão domiciliar, após ter permanecido um ano na cadeira. Anteriormente, a pena do atleta seria de cinco anos, uma vez que foi considerado homicídio culposo. Porém, o caso segue sob investigação e, caso o homicídio doloso seja comprovado (quando há intenção de matar), a pena pode ser de 15 anos. A sentença está marcada para sair dia 6 de julho.
