Pedro Marra
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A temporada 2017/18 da Superliga de Vôlei foi lançada ontem, durante evento numa churrascaria em São Paulo. Tanto no feminino quanto no masculino, 12 equipes participarão do torneio em dois turnos. Os oito melhores se classificam para os playoffs numa melhor de três jogos, com uma novidade. Nos últimos oito anos, a final foi disputada em jogo único, mas desta vez terá duas partidas. Caso ocorra empate no placar agregado, haverá um golden set, de 25 pontos.
O Brasília Vôlei estreia fora de casa neste domingo (15), contra o Fluminense-RJ, em sua quinta participação no campeonato, com 17 jogadores no elenco. Seis delas são formadas nas categorias de base do clube. Esse é o maior número de jovens na história do time desde a criação, em 2014.
“Sinceramente, acho que até a 7ª colocação está definido. Nós vamos brigar por essa posição com as paulistas do Valinhos, São Caetano e o SESI. Por se tratar de um time novo, o meu único receio é se elas irão sentir essa carga psicológica”, analisa Sérgio Negrão, diretor e técnico do time candango.
Se depender da jovem ponteira Letícia Oliveira, de 19 anos, o preparo não será somente físico. “Estou me mantendo tranquila para uma competição como essa. Pretendo ajudar também falando em quadra. Acredito que a conversa é a base de tudo no vôlei”, comenta ela, que jogará a segunda Superliga na carreira.
Uma das remanescentes da última temporada, Mari Helen, 33 anos, reconhece o momento de reformulação. “Estamos realistas com a baixa verba, mas ao mesmo tempo com muita vontade de vencer”, comenta.
Enfraquecido
Nomes importantes como o da medalhista olímpica Paula Pequeno (ponteira), Amanda (ponteira), Macris (levantadora) e Roberta (central) saíram da equipe.
A ex-central do Rio do Sul/SC, Aline da Silva, 30 anos, é uma das oito contratadas e compara. “O que a Vivian (levantadora de 17 anos) tem de idade eu tenho de vôlei. Mesmo não tendo um campeonato regional para usar a nosso favor, a equipe está entrosada”, comenta.
