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Futebol

Artilheiro do Campeonato Brasiliense, Paulo Renê tem sete gols em 2018 e é o vice-artilheiro do País

Arquivo Geral

20/02/2018 14h02

Alair Constantino/Dono do Apito

Gabriel Lima
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O modesto time do Paracatu é uma das surpresas do Candangão e hoje ocupa a terceira colocação do torneio, com 13 pontos, graças ao faro de gol de Paulo Renê. Dos nove tentos marcados pelos mineiros na competição local, sete (77,77%) foram anotados pelo atacante.

Se levarmos em conta apenas os campeonatos estaduais, a expressiva média de 1,16 gols por partida coloca o camisa 9 da Águia do Noroeste como o vice-artilheiro do Brasil, ao lado de Uilliam, do Sampaio Corrêa, autor dos mesmos sete gols no Maranhão, e atrás apenas de Gustavo, do Fortaleza, que balançou oito vezes as redes adversárias pelo time do técnico Rogério Ceni, no Campeonato Cearense.

“Poder participar dessa lista é uma satisfação. Espero, em breve, assumir a liderança do Brasil”, comemora o artilheiro do Candangão.

Brasiliense, Paulo Renê mostrou seu talento logo aos 12 anos, quando fez uma peneira no Flamengo. “Tinham 1.200 meninos, mas apenas eu e mais dois atletas fomos aprovados”, lembra.

Depois de três anos nas categorias de base do rubro-negro, o atacante retornou a Padre Bernardo-GO, cidade onde passou a infância, e voltou a se aventurar no futebol aos 17 anos, em um teste no Gama. “Como todo mundo queria jogar no meio de campo ou no ataque, eu acabei fazendo a lateral esquerda”. Mesmo fora de sua posição de origem, o jovem demorou apenas três minutos para agradar e ser aprovado.

Já como atacante, Paulo Renê jogou pelos profissionais do Gama e depois rodou por Santa Cruz, Madureira, Paraná, entre outros. E foi no tricolor pernambucano que ele viveu um de seus melhores momentos na carreira. Em 2011, ele estava no grupo da Cobra Coral vice-campeão da série D do Brasileirão.

Agora no Paracatu, a recepção no interior de Minas, que o coloca como um dos queridinhos da torcida, tem sido crucial para o desempenho em campo.

Futuro

Mas o segundo semestre de 2018 ainda é uma incógnita para Paulo Renê. Como o Paracatu só tem o estadual no ano, o camisa 9 tem contrato apenas até o fim do Candangão. “Trabalho forte para dar continuidade a esse trabalho”, disse o atacante.

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