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Viva

Muito pior que prisão perpétua

Arquivo Geral

25/10/2014 9h20

Detenção do Mal, longa-metragem de estreia do diretor Billy Lewis, era para ser um título de suspense com terror psicológico. Mas o ritmo lento, roteiro fraco e as atuações que não convencem ninguém fazem com que o resultado não se sustente satisfatoriamente em nenhum dos gêneros.

A trama é ambientada numa pequena cidade no interior dos Estados Unidos. Lá, uma família recebe uma proposta esquisita: pode morar em um prédio onde funcionava uma antiga prisão no passado.

O lugar, cheio de histórias trágicas, poderia assustar os mais supersticiosos. Mas ninguém reclama e aceita a nova moradia por causa do preço favorável. O problema começa quando a atual cadeia pega fogo. Assim, o xerife pede para que a família “abrigue” temporariamente alguns presidiários.

Possessão

O marido da protagonista, talvez inspirado pelo trágico passado do espaço, passa a assumir um comportamento violento. A mudança no temperamento assusta principalmente os poucos detentos. Eles começam a morrer aos poucos, de forma misteriosa.

O personagem, que parece estar possuído, tem um quê da loucura do escritor Jack Torrance (Jack Nicholson), do ótimo O Iluminado, de Stanley Kubrick. A diferença é que, em vez de criar situações tensas onde fica a dúvida se existe ou não algo sobrenatural, o filme desanima por causa do elenco desmotivado. Nem mesmo o final, com uma reviravolta, salva o público dessa punição.

Alugue:

Detenção do Mal
Diretor:  Billy Lewis
Roteiro:  Billy Lewis, Brandon Luck
Elenco:  Ken Aguilar, Darren Dalton, Brody Docar, C. Thomas Howell, Phillip Troy Linger…    
Distribuidora:  Flashstar

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