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Economia

Terracap diz ter lucrado R$ 267 milhões em 2017

Arquivo Geral

23/03/2018 11h53

Reprodução

A Terrcapa informou que seu Conselho de Administração (Conad) aprovou, por unanimidade, o balanço de 2017 da companhia, sem nenhum tipo de ressalva. A última vez que isso ocorreu foi há mais de dez anos. De 2007 a 2009, as contas não foram aprovadas. Em 2010 e 2011, elas foram aprovadas com ressalva. Em 2012, 2013 e 2014 houve abstenção de opinião por parte da auditoria independente. Em 2015 e 2016, foram aprovadas com ressalvas, 10, em 2015, e 3 no ano seguinte.

“Isso demonstra que a Terracap deu a volta por cima, se reestruturou, de maneira a conseguir a crescer e a promover o crescimento urbano ordenado da cidade”, afirma o presidente da Terracap, Júlio César Reis. Aliado à aprovação está o resultado positivo nas finanças. A Terracap saiu de um prejuízo de R$ 252 milhões em 2016, para registrar um lucro de R$ 267 milhões, em 2017.

Júlio César ainda ressalta a diminuição expressiva do índice de inadimplência da empresa. “Nós fizemos algumas modificações nos nossos editais de venda, que proporcionaram uma redução da inadimplência de 32,6% em contratos anteriores a 2016, para 1,5%, nas vendas feitas a partir de janeiro de 2016”.

De acordo com ele, a atual gestão inseriu novamente a Terracap num contexto mercadológico adequado. “Avançamos na regularização fundiária de templos religiosos e entidades de assistência social, de áreas de regularização de Interesse Social, em parceria com a Codhab e a Segeth, além de iniciarmos a regularização das Arines, que são os condomínios residenciais”, afirma.

Ao todo, já foram disponibilizados cerca de cinco mil lotes para a venda direta. Paralelamente à regularização, a Terracap está alinhada à estratégia de combate à ocupação irregular do solo do Governo de Brasília. A empresa participa do programa habitacional do Governo do Distrito Federal, com o objetivo de ofertar lotes regulares a preços mais baixos.

“Viramos o ano sem nenhum tipo de reiteração do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) ou do Tribunal de Contas do DF (TCDF). Tudo que foi perguntado ou demandado foi respondido a tempo. O resultado se deve, também, a uma série de ações para tornar a gestão mais eficiente”, completa o presidente da Terracap.

Melhoria da eficiência administrativa

O aumento da eficiência administrativa, que ocasionou a redução de 11,89% das despesas operacionais em comparação com 2016, juntamente com as novas receitas, proporcionadas, por exemplo, pelo programa de venda direta, foram determinantes para o resultado positivo em 2017.

O conjunto de despesas administrativas operacionais totalizaram, em 2017, R$ 559,7 milhões. Em 2017, as despesas totais da Terracap, por sua vez, que são compostas por gastos com pessoal, com a operacionalização da empresa, as operacionais com o GDF e União e as com provisões, perdas, encargos e amortizações, totalizaram R$ 736,3 milhões, registrando, também, uma redução de 63,75% em relação ao ano anterior.

É importante destacar que as despesas de pessoal ordinárias recuaram, aproximadamente, 17,6% entre 2016 e 2017. A Terracap reduziu a estrutura administrativa da empresa, com o corte do número de diretorias (de 7 para 4), a redução de gratificações e cargos e a implantação de Programa de Desligamento Incentivado (PDI), com adesão de 30% dos servidores da Empresa.

Além disso, como forma de sanear o Funterra – Plano de aposentadoria da Terracap com previsão de liquidação em 06/2018 –, em novembro de 2017, foi criado o Plano Terra Prev, com o objetivo de disponibilizar aos funcionários da Companhia Imobiliária de Brasília a opção de contribuir mensalmente para complementar sua aposentadoria. Esse plano está estruturado na modalidade “contribuição definida”, sendo seus benefícios apurados e mantidos com base no saldo de contas em favor do participante.

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