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Economia

DF fechou mais lojas do que abriu durante o primeiro semestre de 2018

Arquivo Geral

21/08/2018 12h45

Foto: Myke Sena/Jornal de Brasilia

O Distrito Federal ficou em 11º lugar no ranking das unidades da federação que fecharam mais estabelecimentos comerciais do que abriram durante o período de janeiro a junho deste ano, com o saldo negativo de 42 lojas. É o que aponta levantamento divulgado pela Fecomércio-DF. O ano em que Brasília teve o maior saldo positivo, entre abertura e fechamento de lojas, foi em 2010, quando a cidade ganhou 1.958 empreendimentos. A série histórica da pesquisa começou em 2005.

Na opinião do vice-presidente da Fecomércio-DF, Edson de Castro, os números são preocupantes. Porém, se forem analisados de forma mais ampla, pode-se perceber uma melhoria na situação de fechamento de lojas na capital do País. “No primeiro semestre de 2017, o DF ficou com um saldo negativo de 404 lojas fechadas. Já no primeiro semestre deste ano, o saldo ficou em 42 lojas. Em todo o ano passado, nós perdemos 644 pontos de venda, entre abertura e fechamento. A expectativa é que a gente encerre o ano com um número melhor na comparação com 2017?, ressalta.

O vice-presidente da Federação do Comércio também explica que o número poderia ser melhor se o Brasil já tivesse superado a crise econômica. “Temos fatores que inibem a economia de se restabelecer, entre eles estão a desvalorização do real, a elevada incerteza do cenário político, o endividamento das famílias e o desemprego”, afirma Edson de Castro.

Dos 27 estados do Brasil, 14 registraram fechamentos líquidos de lojas no primeiro semestre de 2018. O Rio de janeiro foi o estado que mais fechou, com 1.038 mil lojas perdidas; seguido por Pará (-320); Amazonas (-166); Maranhão (-143) e Goiás (-110). Por outro lado, São Paulo foi a unidade que mais ganhou lojas, com 2.468 mil novos estabelecimentos comerciais, entre negócios abertos e fechados. Em todo o País, o varejo brasileiro teve um incremento de 2.252 pontos de venda, registrando o segundo semestre consecutivo de aumento. Neste aspecto, a pesquisa mostra que o avanço ainda é tímido e expõe a perda de fôlego da economia brasileira.

Metodologia

O levantamento é realizado com a base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. Em função disso, os resultados já são apresentados por saldo. Não são disponibilizados os números de abertura e fechamento de lojas, apenas o saldo final.

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