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Economia

Caminhoneiros paralisam rodovias pelo País

Agência Estado

21/05/2018 8h31

PRF/Divulgação

Caminhoneiros paralisam algumas rodovias pelo País nesta segunda-feira, 21, em protesto contra o aumento nos preços do diesel. São registrados protestos em ao menos oito Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Não há registro de protesto no Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-040, altura de Luziânia, o protesto segue pacífico nos dois sentidos da rodovia. Os manifestantes solicitam a parada apenas de outros caminhoneiros, posicionando-se às margens da pista e mantendo livre o acesso de veículos de passeio.

Na BR-020 , também segundo a PRF, há ato na altura de Formosa (GO). Os manifestantes convidam outros caminhoneiros a aderirem à paralisação e estão parando fora da faixa de rolamento. Houve um princípio de queima de pneus, mas agora a situação segue pacífica.

Leia também: Paralisação de caminhoneiros ameaça circulação nas vias do DF nesta segunda-feira

Reivindicações

Os caminhoneiros já haviam prometido protesto na semana passada se não fossem atendidas uma série de reivindicações apresentadas ao governo federal. A categoria quer a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. Segundo eles, a carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

Em razão dos reajustes diários no diesel, os caminhoneiros autônomos dizem estar trabalhando no limite. Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto. O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobras, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo.

A reivindicação dos caminhoneiros é apoiada pelos donos de postos de combustíveis, que dizem estar perdendo margens com os aumentos de preços. Segundo o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, o setor vai sugerir ao governo a redução dos impostos sobre os combustíveis e também que a Petrobras faça o reajuste em intervalos maiores. (Com Estadão Conteúdo)

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