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Do Alto da Torre
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Arquivo Geral

08/11/2018 7h00

Atualizada 07/11/2018 21h44

O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB, foto) revelou que Jair Bolsonaro (PSL) já indicou um “nome do DF” para a titularidade da Secretaria de Segurança Pública (leia mais na página 6).
A justificativa do novo chefe do Buriti é que Brasília comporta também o aparato do governo federal.

Outsiders

Durante o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), houve o convite para José Maria Beltrame, ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, assumir a pasta no DF no lugar de Márcia de Alencar. E os “outsiders” foram indicações diretas do governador, sem interferência da gestão federal. Casos similares aconteceram nas eras Arruda e Agnelo, com indicações de membros da Polícia Federal.

E dá?

Na última semana, Ibaneis esteve com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
O governador carioca defende que a polícia deve atirar para matar quem fosse flagrado portando fuzis e o próprio Bolsonaro, em seu programa de governo, previu facilitar a vida dos agentes de segurança que matassem alguém em serviço, com o excludente de ilicitude.

Tecla SAP

Na tarde de ontem, em evento com a imprensa para comentar os resultados das eleições parlamentares nos EUA, o presidente norte-americano Donald Trump (foto) voltou a se estranhar com os repórteres presentes e criticou incisivamente o canal CNN durante suas falas, acusando a rede de propagar fake news.

Escolinha

Em diversos momentos, o chefe de Estado dos EUA tentou controlar os jornalistas como se estivesse em sala de aula. “Sente-se”, dizia a um. “Não interrompa seu colega, é rude”, reclamava a outro. Ele estava muitíssimo bem humorado quando teve de responder só sobre os resultados, que lhe tiraram a maioria na Câmara, mas aumentou o tom ao ser indagado sobre a possibilidade de, com isso, haver mais investigações contra sua gestão.

O que eu quero…

Quando perguntado se não estaria incitando os eleitores americanos uns contra os outros depois de discursos controversos nas semanas que antecederam a campanha, Trump saiu pela tangente: “Eu só quero que este país tenha proteção. Eu quero segurança”.

Bola pro mato

O Brasileirão pode ainda ter algumas rodadas para acabar, mas a próxima temporada de lobby da CBF na Câmara dos Deputados já começou e a primeira bancada escolhida para ouvir as demandas foi a do DF. O encontro foi marcado pela recém-eleita Paula Belmonte (PPS), que disse tentar fortalecer o certame local para promover educação, cultura e inclusão social, e contou com alguns futuros companheiros de casa, como o youtuber Luís Miranda (DEM) e Professor Israel (PV). Na reunão, o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, prometeu mostrar uma “nova CBF”.

Mudamos, juro!

Feldman reconheceu, na reunião, que a CBF precisa melhorar sua imagem. Bem, considerando que os últimos presidentes da entidade foram Ricardo Teixeira, refugiado em Miami para não ser preso, José Maria Marín, preso nos EUA por corrupção e Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa, é grande o trabalho para reparar essa imagem. Por contraste, o atual mandatário, Coronel Nunes, que é apenas um desastrado presidente figurativo, realmente parece uma melhora.

Pra ontem

O TSE informou que terça-feira foi o último prazo para coligações que participaram do primeiro turno removerem as propagandas eleitorais relativas a essa etapa do pleito. Quer dizer que, se você vir algum resquício de poluição visual de deputado distrital, federal, senador ou dos nomes derrotados em primeiro turno para o Buriti, pode denunciar ao Tribunal que a lei é dura sobre isso.

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