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Maria Bethânia e Zeca Pagodinho encerram turnê na capital nesta quarta

Arquivo Geral

29/05/2018 18h50

Atualizada 30/05/2018 20h31

Luiz Fabiano/Divulgação

Beatriz Castilho
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Os mais de 1,5 mil km que separam a Bahia do Rio de Janeiro nunca foram tão próximos. De Santo Amaro a Xerém é o intercâmbio musical entre Nordeste e Sudeste, movido por muito samba e guiado por Maria Bethânia e Zeca Pagodinho. A capital federal foi escolhida como destino final da turnê. O show acontece amanhã, a partir das 21h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Foi ao som de Sonho Meu que a união entre os dois nomes teve início. Há dois anos, Bethânia se juntou a Zeca para uma apresentação na gravação do DVD do sambista, intitulado O Quintal do Pagodinho. De lá para cá a parceria virou show, que já rodou cinco capitais desde meados de abril.

Samba, alegria e harmonia são as palavras utilizadas pelo sambista carioca para definir a colaboração. “Samba porque a maioria do repertório é de samba; alegria porque a nossa ideia é alegrar o público e também ficarmos felizes no palco; e harmonia porque este encontro é muito bacana”, destaca Zeca, em entrevista ao JBr.

Entre os 40 nomes reunidos no repertório da apresentação de amanhã, a turnê recebe uma composição especial, feita por Caetano Veloso. Cantada no início e no fim do show, Amaro Xerém se mistura a 13 duetos, clássicos do repertório da dupla, como Gostoso Demais, Terezinha, Você não Entende Nada, Cotidiano, Desde Que o Samba é Samba e Deixa a Vida Me Levar.

No palco, homenagem às escola de samba dos artistas. Com Atrás da Verde e Rosa, Bethânia celebra a Mangueira; e Foi um Rio que Passou em Minha Vida, é interpretada por Zeca para Portela. Canções de outros artistas também estão presentes. O que para Zeca é movimento de compartilhamento de informações, muito comum na música brasileira. ”Eu mesmo, por exemplo. Acho que gravo mais músicas de outros compositores do que às minhas”, brinca.

Com greve e tudo
Nascida em 1946, Maria Bethânia é irmã caçula de Caetano Veloso. Após sua estreia aos 17 anos, a baiana ganhou o País com a apresentação de Carcará aos 19, e até hoje marca a música brasileira com sua forte presença nos palcos. Doze anos mais velha que Zeca, a cantora é uma referência musical para o carioca. “Ela é um ídolo para mim, nunca pensei em dividir o palco com a Bethânia, de quem sou fã desde a minha juventude. Para mim é uma honra”, declara.

Pagodinho, por sua vez, nasceu em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro. Batizado como Jessé Gomes, em homenagem ao pai, já mostrava desde criança seu amor pela música. Largando a escola por rodas de samba, deixou os estudos de lado quando estava na quarta série. Em 1983, gravou sua primeira faixa, Amargura, que entrou no segundo disco do grupo Fundo de Quintal. A partir daí, Zeca virou Pagodinho.

Em meio à greve de caminhoneiros que toma conta do País, o show permanecia confirmado até o fechamento desta edição. Para Zeca, a expectativa é das melhores: “Espero que apesar dos problemas, todos se divirtam. Que a gente possa levar um pouco de alegria ao público”.

 

Serviço:

Maria Bethânia e Zeca Pagodinho – De Santo Amaro A Xerém

Nesta quarta-feira (30), a partir das 21h30
No Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental)
Ingressos: poltrona superior – R$ 200; poltrona VIP B – R$ 250; poltrona VIP A – R$ 300; poltrona VIP lateral – R$ 300; poltrona VIP Gold – R$ 400. Valores referentes à meia-entrada e sujeitos a alterações sem aviso prévio
Informações: 3226-0153
Não recomendado para menores de 14 anos

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