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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro celebra 7ª arte feminina

Arquivo Geral

09/08/2018 7h00

Divulgação

Beatriz Castilho
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Em meio a grande diversidade de curtas, longas e temáticas, a participação feminina e as novas criações da sétima arte nacional são os maiores destaques da 51ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 10 dias de evento, mais de 120 títulos ganham as telas do Cine Brasília e companhia bela entre 14 e 23 de setembro.

Em entrevista ao Jornal de Brasília, a coordenadora do festival, Sara Rocha, apontou a democratização como o maior diferencial desta edição. “Democratizar é uma tônica forte deste ano, seja no acesso da população, seja nos fazedores que compõem nossa produção”.

Um exemplo é a mostra Caleidoscópio, criada este ano. Durante a semana, vão ser realizadas sessões no Museu da República (Eixo Monumental), às 16h30, com cinco longas – que também concorrem a um prêmio único. Além disso, o festival abraça, em sua programação, 13 regiões administrativas do DF, com apresentações no Cinema Voador e ações formativas.

No geral são sete mostras, com destaque para a Competitiva e a Brasília, que trazem 21 títulos cada. Todos os filmes escolhidos recebem cachês de seleção, podendo concorrer a prêmios que vão de R$ 15 mil (longas) a R$ 200 mil, como o Prêmio Petrobras de Cinema.

Há muito o que comemorar! Produções dirigidas e compostas por equipes com maioria de mulheres são a maioria no festival em 2018, englobando 52,4% e 75%, respectivamente. Para Sara, isso é um reflexo da maior participação feminina nas obras. “Não foi uma escolha orientada da nossa seleção, foi uma ocasionalidade. Nos orientamos pela qualidade técnica e artística dos filmes. Isso atesta a qualidade do trabalho de nossas profissionais”, diz.

O longa Domingo foi o escolhido para dar a largada às sessões do festival, no dia deabertura. A produção de Clara Linhart e Fellipe Barbosa marca a volta de uma das homenageadas do evento, Íttala Nandi, às telonas.

Em contrapartida, no encerramento, América Armada, de Alice Lanari e Pedro Asbeg, abraça o último dia maratona, disputando as atenções com o anúncio dos ganhadores do Troféu Candango desta edição.

Saiba Mais

Quatro homenagens marcam o Festival de Brasília deste ano. Para o terceiro ano da medalha Paulo Emílio Salles Gomes, que homenageia nomes voltados à história e pesquisa do cinema nacional, foram escolhidos o crítico e professor de cinema Ismail Xavier, e um dos criadores do festival candango, Walter Mello.

Uma das novidades da 51ª edição do evento é a criação da insígnia Leila Diniz, que faz referência direta à atriz que virou ícone feminista do País. “Essa figura [Leila] representa muito a ideia da imposição da figura da mulher na arte”, destaca o diretor artístico Eduardo Valente. Para inaugurar o agraciamento, a cortesia será entregue à técnica Cristina Amaral e à atriz Íttala Nandi.

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