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Entretenimento

Coletivo Do Quadrado recebe Júnior Ferreira e seu acordeom eclético nesta terça

Colaborador JBr

24/10/2016 19h50

Foto: Divulgação/Chico Gormam

O encerramento da temporada do Coletivo Do Quadrado no projeto Terças no Garagem, promete ser mais uma noite de boa música e poesias autorais. A festa acontece nesta terça (25), a partir das 20h. Os trabalhos serão abertos pelo projeto Som de Pretu, que desta vez vai apresentar o som instrumental de Júnior Ferreira e seu acordeom eclético. Os ingressos custam R$ 10 a meia entrada e a classificação indicativa é de 14 anos.

Na sequência tem a irreverência do Coletivo Anarcopoético e o fechamento da noite com o show de lançamento do disco “Os Jet Sambas”, do contrabaixista Vavá Afiouni, um dos artistas mais requisitados do DF e que já dividiu o palco com grandes nomes da música.

A atual temporada marca as comemorações do primeiro aniversário do Coletivo Do Quadrado, projeto independente criado em 2015 por um grupo de artistas autorais da música, da poesia, do audiovisual e de outros ramos da cultura. O objetivo é promover a arte autoral e abrir espaços para apresentações artísticas, num momento em que eles são cada vez mais escassos no Distrito Federal.

Por meio de uma parceria com o SESC-DF, que cede o Teatro Garagem para os espetáculos, o coletivo convida para o palco outros artistas, de diferentes estilos e regiões, permitindo ao público conhecer a riqueza cultural de Brasília, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Samambaia, Paranoá e outras cidades.

Com essa estratégia, o Coletivo Do Quadrado consegue por em prática uma de suas principais diretrizes, a de trabalhar pelo protagonismo de segmentos sociais que enfrentam restrições em função do gênero, da sexualidade, da cor de pele e da situação econômica. São, principalmente, mulheres, pessoas negras, comunidade LGBT e moradores da periferia.

Em um ano de Coletivo Do Quadrado mais de sessenta artistas passaram pelo palco do Teatro Garagem, conseguiram mostrar o seu trabalho e encantaram o público. E na atual temporada não tem sido diferente, com grandes artistas da música e da poesia dividindo o mesmo palco.

A mistura entre atrações musicais e outras artes já virou uma das marcas do Coletivo Do Quadrado. Se na nova temporada a combinação é com a poesia, nas duas anteriores foi com o audiovisual e o teatro.

Música negra- Na terça-feira o projeto Som de Pretu, criado pelo Coletivo Do Quadrado para promover o trabalho de artistas negros, vai apresentar o show instrumental de Júnior Ferreira, cujo refinamento e qualidade musical são apenas dois dos diversos atributos presentes em seu trabalho.

A amplitude do seu acordeom reflete a originalidade da cultura brasileira, dialoga com diversas linguagens musicais e contribui para a popularização de uma música que busca a melhor mistura entre o erudito e o popular, o local, o regional e o nacional, com porções de música mundial.

Em 2013 o músico lançou seu primeiro disco, intitulado “Sem Fronteiras”, em parceria com o bandolinista Victor Angeleas, e foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira.

Após o show de Júnior Ferreira será a vez da irreverência do Coletivo Anarcopoético, formado por artistas de diferentes áreas e educadores. Eles acreditam na beleza e na capacidade de autogestão e nas realizações coletivas, respeitando e fomentando a iniciativa individual e a aposta na cooperação entre as pessoas em torno de objetivos comuns.

O Coletivo Anarcopoético realiza diversos saraus no DF com a recitação de poemas e também com a interpretação e expressão de textos poéticos em outras linguagens artísticas, com elementos teatrais, performáticos, musicais e de dança, por exemplo.

O coletivo é radicado no DF, com artistas nascidos em Brasília e em diferentes estados. Os componentes são Yonaré Barros ((Alagoano. Poeta, ator e educador), Wélcio de Toledo ( Brasiliense. Poeta e educador ), Cristina Brites ( Paulista. arte-educadora popular e artista gráfica), Vanderlei Costa (Mineiro. Poeta e performático) e Kilito Trindade (Piauiense. Poeta, Musico e produtor artístico).

Já o fechamento da noite será com o show de lançamento do disco “Os Jet Sambas”, o sétimo trabalho autoral do compositor, contrabaixista, cantor e artista multimídia Vavá Afiouni, um brasiliense que reflete a pluralidade cultural da capital.

Adepto da “música popular do mundo todo”, como ele diz, Vavá Afiouni tem participação em mais de 30 álbuns e é um artista bastante requisitado. Já se apresentou em diversos países e dividiu palcos com grande nomes da música. Otto, B. Negão, Carlos Malta, Sistema Criolina, Dudu Maia e Gabriel Grossi são alguns deles.

Músico experiente, ele desenvolveu uma linguagem ímpar nos contrabaixos elétrico e acústico, com sua digital carimbada nos ritmos e caminhos harmônicos das canções que executa. Portador de deficiência auditiva desde o nascimento, ele sempre ouviu música, e o que poderia causar o afastamento dela, acabou por personalizar o caminho.

“Os Jet Sambas” é o mais novo fruto com todos esses ingredientes. No disco o músico inaugura o baixo acústico em suas composições e opta por apresentar as novidades num álbum que soa como roots, bem regional, resultado de sua experiência em rodas de viola caipira, choro e bailes de forró. “A ideia é de que a música suscite a lembrança ilusória de canções tradicionais de um país desconhecido que fala português”, explica o artista.

Serviço

Data: 25 de outubro
Hora: a partir de 20h
Local: Teatro Sesc Garagem – 913 Sul – Brasília/DF
Ingressos: R$ 10 (meia entrada)
Classificação indicativa 14 anos

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