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Entretenimento

Chega a Brasília Tom Jobim 90 anos – o show

Colaborador JBr

21/02/2017 14h13

Atualizada 22/02/2017 13h08

Foto: Divulgação

Imortalizado pela bossa nova, ritmo que ajudou a criar, Antônio Carlos Jobim completaria 90 anos em 2017, se estivesse vivo. Para homenagear a história e obra do maestro, artistas renomados como Joyce Moreno, João Bosco e Toquinho voltam a Brasília com o aclamado tributo Tom 90 anos – uma homenagem a Tom Jobim. O evento acontece no dia 25 de março, às 21h, no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental).

 

Durante o espetáculo, os artistas convidados revelam ao público estórias da vida e trajetória do homenageado. Um espetáculo singular, que intercala canções clássicas às lembranças que Joyce, João e Toquinho guardam de Tom. “Comecei minha carreira gravando o lado B de um disco em que ele fazia o lado A. Foi quando Jobim gravou, pela primeira vez, a música Águas de março, que para mim serviu como águas de batismo”, recorda João Bosco.

 

Canções como O desafinado, Águas de março e Samba de uma nota só compõem o repertório que cada um dos artistas escolheu para cantar, além de clássicos como Chega de saudade, em que o trio divide os vocais.

 

Ao lado de nomes como Ary Barroso, Tom Jobim foi um dos maiores compositores a projetar o Brasil para o mundo. O tributo faz referência à multiplicidade desse artista, desde seu violão e voz, até um Jobim mais sinfônico. Com canções que marcaram a trajetória do compositor e que serviram de inspiração para as gerações que se seguiram.

 

O maestro Tom

 

Em parceria com o poeta Vinicius de Moraes, no início dos anos 1960, a dupla compôs a música brasileira mais executada em todo o mundo. Garota de Ipanema, uma homenagem a Helô Pinheiro, que passeava pelos calçadões do famoso bairro carioca. O sucesso foi tão grande que a música foi imortalizada por Frank Sinatra, em grande show realizado na cidade de Nova Iorque (1962).

 

Desde então, a música assinada pelo maestro passou a ser uma verdadeira publicidade para o Rio de Janeiro, que ficou mundialmente conhecida ‘Cidade Maravilhosa’. Além de Sinatra, suas canções foram gravadas por grandes artistas, como Ella Fritzgerald, Sarah Valham, Elis Regina, Gal Costa entre tantos outros. Títulos, aliás, é o que não faltam para Tom Jobim. O disco Elis & Tom foi considerado um dos 100 melhores do mundo.

Além de um carioca da gema, que defendia a imagem do Rio, o maestro foi também pioneiro na causa ecológica.

 

No início dos anos setenta, quando o assunto ambiental ainda não era tema em evidência, Tom Jobim já havia feito músicas como Chuvendo na roseira, Matita perê, Stone flower e Águas de março, nas quais os versos se misturam entre a paixão e a preocupação ambiental. Graças a essa iniciativa, de envolver sua obra com a fauna e floras brasileiras, Tom acabou merecedor do título: maestro soberano.

 

Joyce Moreno

 

Por Tom Jobim, em 1987: “…uma das maiores cantoras de todos os tempos! Como se não bastasse, Joyce é grande compositora e toca todo aquele violão. Eta mulhézinha danada!”. Foi assim que o maestro classificou uma de suas artistas preferidas.

 

Também nascida no Rio de Janeiro, a cantora, compositora, arranjadora, instrumentista e dona de quatro indicações ao Grammy Latino, Joyce Moreno traz em sua bagagem uma extensa discografia e cerca de 400 gravações de músicas autorais por alguns dos maiores nomes da MPB, como Elis Regina, Maria Bethânia, Monica Salmaso, Gal Costa, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Edu Lobo, Emilio Santiago, Boca Livre, Nana Caymmi, Zizi Possi, Elizeth Cardoso, Simone, Leny Andrade e muitos outros.

 

Na área internacional, Joyce tem sido gravada por nomes de peso como Annie Lennox, Wallace Roney, Omara Portuondo, Black Eyed Peas, David Sanchez, Jon Lucien, Claus Ogerman, Gerry Mulligan, Till Brönner, Flora Purim e outros mais.

 

João Bosco

 

Desde a sua estreia, sob a benção jobiniana – num disco compacto que tinha Agnus sei de um lado e Águas de março de outro –, João Bosco está completando 44 anos de carreira. Como no poema de Drummond, pode-se dizer que ele atinge a marca na seguinte situação: “Quarenta anos e nenhum problema/ resolvido”. O grande homenageado do 23º prêmio da Música Brasileira, em 2012, João Bosco tem mais de 25 CDs gravados, o que gerou a ele grande reconhecimento nacional e internacional.

 

Toquinho

 

Músico, compositor e intérprete que sabe unir técnica e sensibilidade, o popular e o erudito na sua aquarela de sons e harmonia. Neste ano, comemora seus 50 anos de carreira, com 84 discos gravados, mais de 450 composições e cerca de 8.500 shows no Brasil e Exterior.

 

SERVIÇO

 

Data: 25 de março
Hora: 21H
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental)
Ingressos: Poltrona Superior: R$ 50 Poltrona B: R$ 70 . Poltrona A: R$ 80 Poltrona Gold: R$ 90. Poltrona Front Gold: R$ 150
Informações: (61) 3554-4005
Classificação indicativa 12 anos

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