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Ballet de Moscou no Gelo se apresenta nesta quarta em Brasília

Arquivo Geral

23/10/2018 10h07

Atualizada 24/10/2018 17h25

Ines Perez Pastor/Divulgação

Beatriz Castilho
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No país em que o frio já venceu uma guerra, transformar uma pista de gelo em palco não é nada anormal – ainda mais se for para acolher a dança que lhe rendeu reconhecimento mundial. Como o nome adianta, Ballet de Moscou no Gelo faz da combinação sua assinatura, desde seu nascimento, em 1967.

Em giro pela América Latina, a performance invernal chega a solo tupiniquim. Na capital, duas apresentações, hoje e amanhã, no Centro Internacional de Convenções do Brasil.

A escolha dos grandes clássicos russos Lago dos Cisnes e Cinderella foi motivada pelo alcance universal das obras. “São os títulos mais conhecidos pelo público. Todos já viram, todos querem ver”, explica o diretor técnico Alexander Arkhipov, em entrevista a Jornal de Brasília. “É um espetáculo maravilhoso, imperdível, catalogado pela imprensa mundial como algo que deve ser visto ao menos uma vez na vida. É a união entre tecnologia e arte”, afirma.

Dessa forma, com tradicionais títulos, os bailarinos do Ballet de Moscou colocam o charme da exibição no palco. “No Brasil já foram apresentadas muitas versões de Lago dos Cisnes e Cinderella, mas nunca viram Lago dos Cisnes e Cinderella sobre gelo”, destaca Alexander.

Com direção artística de Olha Halayko, direção musical de Vitaly Vidiniev e figurino de Ana Kondratova, a montagem conta, ao todo, com 120 minutos de show.

Aliás, o número representa também, de forma aproximada, o tamanho em metros quadrados da pista – tópico de orgulho para o diretor técnico Alexander Arkhipov. “Somos os únicos do mundo a fazer pista de gelo de verdade. Transformar o palco dos teatros em pista é um trabalho muito grande. É tecnologia de ponta a serviço da arte”, conta.

Alexander afirma ainda que o diferencial se estende para outros detalhes da apresentação. “Os russos são os melhores do ballet mundial e os melhores sobre patins de gelo. Somos únicos no mundo”, garante o diretor. “Por que não unir as duas coisas que fazemos melhor?”, arrisca.

Trabalho árduo

A excelência colocada pelo técnico é requisito na seleção dos integrantes do grupo. “Eles começam a trabalhar sobre gelo aos três anos de idade, e levam uma vida de muito trabalho na área esportiva. Quando a vida de atleta acaba, aos 17, 18 anos, fazem dois, três anos de ballet, e então se vinculam à companhia”, descreve o russo.
Atualmente, Ballet Moscou no Gelo conta com uma centena de patinadores, destes, 14 vão patinar na pista montada em Brasília.

Os clássicos fazem parte da história da companhia russa. Criada há 51 anos, Ballet Moscou no Gelo conta, no currículo, com títulos como A Bela Adormecida, Giselle, A Bela e a Fera, Romeu e Julieta, Quebra-Nozes, entre muitos outros. No currículo, mais de 5 mil apresentações que rodaram mais de 80 países.

Saiba mais

» A turnê sul-americana de Ballet de Moscou no Gelo teve início na capital venezuelana, Caracas. O desembarque no Brasil aconteceu há pouco mais de uma semana, em Curitiba; em seguida, Goiânia. Após temporada em Brasília, a companhia russa viaja rumo a Recife (30), Natal (4) e Fortaleza (8 e 9).

» Em todas as capitais, o mesmo roteiro: primeiros 47 minutos com apresentação de Lago dos Cisnes. Depois, 45 minutos de Cinderella.

Ballet de Moscou no Gelo

• Hoje e amanhã, às 20h. No Centro Internacional de Convenções do Brasil (Setor de Clubes Esportivos Sul). Ingressos: R$ 75 (plateia superior), R$ 125 (plateia Gold) e R$ 145 (plateia Premium). Valores referentes à meia-entrada e sujeitos a alterações sem aviso prévio. Informações: 2196-9000. Classificação livre.

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