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Brasília

Vítima de latrocida no Guará relata momentos de pânico durante assalto

Arquivo Geral

10/05/2017 8h00

Foto: Kléber Lima

Manuela Rolim
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Bastante machucada, a primeira vítima do morador de rua José Henrique Matias Ferreira, no Guará, segue abalada com o crime. Com marcas da violência no rosto e no corpo, o homem de 43 anos conta detalhes do ataque que sofreu. “Eu o conhecia de uns serviços que já fizemos juntos, mas não tínhamos envolvimento. Dei carona para ele e outros dois rapazes, que desceram do carro antes. José dizia que queria ir para a QE 24, mas só os conhecidos dele que ficaram no local. Ele continuou comigo no banco de trás e me pediu para o deixar em outro endereço. Eu não tenho maldade com ninguém, pensei que ele também fosse assim”, relata.

Alguns metros depois, a vítima foi surpreendida. “Foi quando ele revelou que aquilo não era uma carona, mas um assalto. Inicialmente, eu não acreditei, pensei que fosse brincadeira, mas ele já me golpeou em seguida. Foram muitas pancadas, pauladas, marretadas e facadas nas costas até eu desmaiar. Tenho certeza que ele achava que eu estava morto e me jogou para fora. Por sorte, não passou com o carro por cima de mim “, lembra.

Depois disso, a vítima ainda conseguiu levantar e chegar até em casa. “Em nenhum momento, suspeitei que ele estivesse pegando minhas ferramentas de trabalho para me agredir. Não houve discussão, não tinha como desconfiar de nada. Durante o caminho, ele agiu e conversou comigo tranquilamente. Depois, percebi que estava um pouco alterado. Até tive a oportunidade de pular do carro, mas não quis reagir. A todo momento eu achei que fosse morrer. Sempre que acordava, ele me batia de novo”, acrescenta. O homem foi ameaçado o tempo todo. “Ele me enforcava e dizia que iria me matar o tempo todo. Também dizia que queria o carro”, conclui.

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