Menu
Brasília

Vice de Eliana Pedrosa em 2018, Alírio Neto é o novo diretor do Detran-DF

Lindauro Gomes

09/05/2019 18h45

Alírio

Foto: Reprodução

Beatriz Castilho
[email protected]

O ex-deputado distrital Alírio Neto é o novo diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran). Ele, que foi candidato a vice-governador na chapa de Eliana Pedrosa (Pros) nas eleições do ano passado, substitui Fabrício Moura. Fabrício foi exonerado após uma reunião com o governador Ibaneis Rocha (MDB), na manhã de ontem. O ex-diretor era servidor de carreira e responde por denúncias de irregularidade em contratos milionários projetados para a substituição de semáforos do DF.

As investigações partiram do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acerca de uma licitação aberta em um valor estimado de R$ 120 milhões. O contrato busca uma empresa para modernizar os semáforos da capital.

No entanto, uma licitação semelhante já havia sido autorizada pelo Tribunal de Contas, em 2018, ainda no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). A proposta, à época, previa um custo de R$ 7 milhões, R$ 113 milhões a menos que o projeto atual.

No último dia 3, foram divulgados áudios em que Fabrício pressiona o diretor de Tecnologia da Informação (TI) do órgão, Janilson Correia, para que ele mude o parecer sobre a troca de semáforos na cidade e a necessidade. Janilson foi exonerado no último dia 25.

Na segunda-feira (6), o MPDFT deu um prazo de 10 dias para que o Detran explicasse a licitação citada. Dois dias depois, Fabrício formalizou sua saída. Até o fechamento desta edição, o Detran não havia sese posicionado sobre o caso.

Saúde

Também ontem, o subsecretário de logística em Saúde, Alexandre Lages Cavalcante, foi exonerado por meio do Diário Oficial do DF (DODF). Ele é acusado pelo MPF de causar um desabastecimento de medicamentos por conta de uma improbidade administrativa.

De acordo com a acusação, Alexandre assinou uma antecipação de R$ 19 milhões à Global Gestão em Saúde para fornecer substâncias que não foram entregues no prazo necessário quando ainda atuava no Ministério da Saúde, em novembro de 2017.

O atraso, de acordo com a ação, se deu pela contrato com uma empresa “que, ao que tudo indicava, não poderia cumprir o contrato”. Como consequência, “contribuiu para o agravamento de seu quadro de saúde e levou a óbito pelo menos 14 pacientes’, ainda de acordo com o documento.

Procurada para comentar a saída do subsecretário, a Secretaria de Saúde apenas reiterou que a exoneração foi feita a pedido. Para ocupar a vaga, foi nomeada a farmacêutica Mariana Mendes Rodrigues.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado