Rafael Yanovich Sadite, acusado de provocar a morte de mãe e filha no trânsito em Águas Claras, vai a júri popular na próxima terça-feira (28). Segundo a denúncia, o réu dirigia embriagado e em alta velocidade, a 130km/h, e colidiu com o veículo das vítimas, Alessandra Tibau Trino de Oliveira e Júlia Trino de Oliveira, de um ano. Rafael responderá ainda por lesão corporal causada em abriel Gomes Faria Oliveira, pai de Júlia e esposo de Alessandra, e em Leandro Adão, passageiro do carro que conduzia, e também por embriaguez ao volante.
O caso ocorreu em 11 de maio de 2014, em Águas Claras. O carro da família por atingido violentamente pelo carro de Rafael ao fazer uma conversão permitida. Na ocasião, a perícia apontou que o réu dirigia a 130 km/h em via cuja máxima permitida é 60 km/h. Gabriel e Leandro, passageiro que estava no carro de Rafael, ficaram feridos.
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O exame de alcoolemia foi realizado quatro horas após a colisão e demonstrou a embriaguez de Rafael. Além disso, o carro de réu estava sem as placas de identificação. O laudo de exame do local afirmou que Gabriel realizava manobra regular e que, se Rafael não estivesse dirigindo a 130 km/h, o acidente não teria acontecido.
Antecedentes
Em 4 de setembro de 2008, o denunciado foi preso em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante, em Anápolis (GO). Naquela ocasião, desobedeceu ordem de parada de policiais rodoviários federais e fugiu em alta velocidade por cerca de quatro quilômetros até ser alcançado. Por esse motivo, em outubro de 2010 foi aplicada a ele a sanção de suspensão do direito de dirigir pelo prazo de um ano.
Em 15 de outubro de 2008, em Alexânia (GO), Rafael foi flagrado disputando racha. Segundo relatos de policiais que o abordaram, a perseguição ao veículo do réu se estendeu cerca de 38 quilômetros.