Menu
Brasília

TST determina volta ao trabalho dos metroviários até esta quinta-feira

Colaborador JBr

24/08/2016 17h27

Josemar Gonçalves

A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho realizou, nesta quarta-feira (24), uma sessão extraordinária para julgar os recursos da greve dos metroviários do Distrito Federal. Na reunião, ficou determinado o retorno de todos os funcionários até as 15h30 de quinta-feira (25), restabelecendo-se as atividades normais até meia-noite de sexta-feira (26). Caso os metroviários não acatem a decisão judicial, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) sofrerá multa diária de R$ 100 mil.

Durante a sessão, que contou com a presença de representantes do SindMetrô-DF e da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), a SDC apontou que a greve não foi abusiva, mesmo sendo a maior greve da história do Metrô – com 71 dias.

Em busca de uma solução intermediária, a relatora, ministra Maria de Assis Calsing, decidiu que em relação aos dias de paralisação, 1/3 deve ser abonado, 1/3 compensado e 1/3 deduzido na folha de pagamento durante seis meses.

Ainda que o julgamento da causa não alcance as reivindicações que deram motivo ao movimento, a ministra Calsing ressaltou que a população usuária dos serviços do metrô está sendo a principal afetada pela greve. “A população, já tão sacrificada pela deficiência dos serviços públicos em geral, sofre diretamente e de forma tão prolongada com mais esse problema, também derivado da caótica situação financeira por que passa o GDF”, afirmou. Por isso, entendeu que não se justifica a permanência da greve.

Em nota, o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, lamentou os transtornos causados à população durante esses 73 dias de paralisação. “Em qualquer greve, não há nem vencedores, nem vencidos”, afirmou.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado