Menu
Brasília

Somente neste ano foram apreendidas 21,19 toneladas de carnes e itens lácteos irregulares no DF

Arquivo Geral

26/12/2017 11h24

Tony Winston/Agência Brasília

Os produtos de origem animal, como carnes e lácteos, e vegetais minimamente processados, como hortaliças já picadas ou raízes descascadas, passam por fiscalização diária no Distrito Federal realizada por equipes da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Até outubro de 2017, o saldo de apreensões chegou a 21,19 toneladas de carnes e itens lácteos irregulares. A vistoria tem como objetivo evitar que alimentos clandestinos ou impróprios para o consumo humano cheguem ao comércio e, assim, garantir a segurança do consumidor.

Desde 2015, a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da pasta apreendeu 105,19 toneladas de mercadoria sem documentação ou mal armazenada – 93,26 de origem animal e 11,96, vegetal.

Inspeção ocorre nas indústrias e nas rodovias do DF

Há dois tipos de inspeção: aquelas em que os agentes vão até o local onde ocorre a manipulação e aquelas em que a equipe de trânsito verifica se o transporte é feito de forma correta, com a refrigeração e o armazenamento necessários de acordo com o produto.

Em alguns abatedouros, há fiscais permanentes para o controle de inspeção. Já nas indústrias menores, o controle ocorre de uma a duas vezes por mês para procurar irregularidades no abastecimento e nas condições sanitárias. Alimentos in natura, como frutas e verduras, não passam por esse tipo de fiscalização.

A equipe de trânsito também é quem verifica as denúncias, que podem ser feitas pelo número 162, da Ouvidoria da Secretaria da Agricultura.Nos últimos três anos, foram inspecionados cerca de 15 mil veículos e feitas 3,4 mil visitas a locais em que ocorre a manipulação de alimentos para comércio.

Riscos oferecidos por alimentos clandestinos

Alimentos de origem vegetal manipulados de forma inadequada podem vir contaminados de salmonela e coliformes fecais, além de provocar infecções, diarreia, dores e febre.

No caso do consumo de produtos de origem animal, doenças como a brucelose e a tuberculose podem ser transmitidas aos humanos. O risco se deve à falta de conhecimento sobre a procedência do animal.

No caso dos queijos, por exemplo, um problema recorrente, segundo o servidor, é que os produtos são feitos com leite não pasteurizado, o que impede a quebra da cadeia de contaminação.

A punição para quem transporta ou manipula produtos alimentícios sem registro varia de acordo com a quantidade e com o tipo de risco que oferece ao consumidor.

No caso de detecção de irregularidade, o material é apreendido, e a pessoa recebe advertência e multa, que pode variar de R$ 2,4 mil a R$ 120 mil a depender de reincidência.

Se o alimento estiver próprio para consumo, é doado para entidades assistenciais cadastradas. Os impróprios, mas em bom estado de conservação, seguem para a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, que verifica se eles podem servir para os animais.

Consumidor deve ficar atento ao selo de inspeção

Quando o alimento passa por avaliação de acordo com as normas sanitárias brasileiras, recebe um selo de inspeção, colocado no rótulo do produto. O certificado emitido pelo governo de Brasília é do Sistema de Inspeção Distrital, e o do governo federal é do Sistema de Inspeção Federal.

Caso duvide da procedência, o consumidor também pode solicitar a apresentação do selo em restaurantes, bares e lanchonetes.

Fonte: Agência Brasília com Redação

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado