Ana Clara Arantes
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Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (7), os vigilantes decidiram, por unanimidade, manter a greve. O anúncio ocorreu horas após o cancelamento da reunião entre a categoria e o sindicato patronal, agendada pelo GDF no intuito de solucionar a questão. A intenção do encontro era propor uma negociação entre as partes para o fim da paralisação, mas o Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal (Sindesp-DF) não compareceu. Segundo o sindicato, o presidente não pôde comparece por conflito de horário, mas solicitou que a reunião fosse reagendada.
Pela tarde, representantes dos vigilantes compareceram ao local do encontro, no Palácio do Buriti, mas devido à ausência do sindicato patronal, não houve avanços acerca da solução do impasse. O governador Rodrigo Rollemberg prometeu à categoria que trabalhará para tentar resolver a questão. De lá, os vigilantes fizeram a assembleia em que ficou decidido que os servidores continuarão de braços cruzados. Segundo o sindicato da categoria, cerca de cinco mil estiveram presentes durante a votação. “A paralisação só irá acabar quando os empresários apresentarem uma proposta que atenda aos anseios da categoria”, informou Gilmar Rodrigues, diretor de imprensa e comunicação do Sindicato dos Vigilantes.
Com a greve, diversas áreas estão prejudicadas, mas ficou decidido no encontro de hoje que instituições da área de Saúde terão ao menos o mínimo de 30% de vigilantes trabalhando nos locais.
Paralisação
A categoria iniciou a greve na última quinta-feira (1°), reivindicando a concessão de reajuste salarial de 7% e que as cláusulas não acordadas ou parcialmente acordadas da convenção coletiva fossem mantidas conforme a norma que vigorou até dezembro de 2017.