Menu
Brasília

Retrospectiva 2017: Entraves na adoção de crianças no DF

Arquivo Geral

31/12/2017 7h00

Atualizada 29/12/2017 20h13

Série de reportagens mostrou contradição: há mais famílias interessadas do que menores à espera de um lar. Foto: Myke Sena

Amanda Karolyne
[email protected]

No mês de março o Jornal de Brasília publicou uma série especial sobre os desafios e histórias de adoção no Distrito Federal. Dados do Cadastro de Adoção levantados pela Vara da Infância e da Juventude (VIJ) contabilizaram 541 famílias habilitadas para filiação, e 110 menores que aguardam por um novo lar. Muitas famílias alimentam o desejo de adotar uma criança recém-nascida, fazendo com que a espera seja mais longa que o necessário. A série mostrou quem pode adotar, quem pode ser adotado e os procedimentos da adoção.

Mais velhos

Há em média cinco famílias habilitadas para cada criança cadastrada para adoção no DF. Entretanto, mais de 80% dos que esperam por um lar têm mais de seis anos, e quanto mais velhos, menores as chances de serem adotados. Segundo dados do Cadastro de Adoção levantados pela VIJ, 93 jovens entre seis e 18 anos estão na fila. Eles são 84% do total de 110, e têm grande possibilidade de chegar à maioridade em orfanatos. A situação pode piorar se há irmãos ou diagnóstico de doenças.

Encerrando com as mudanças na legislação, a série apontou que foram 19 anos até a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com a Lei Nacional da Adoção, de 2009. O governo tinha propostas de agilizar os prazos de adoção, criar um sistema de apadrinhamento afetivo e facilitar a adoção de menores com irmãos, mais velhos ou com doenças.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado