Da Redação, com Agência Brasília
Reportagem atualizada às 18h25
Os reparos no viaduto do Eixo W, no fim da Asa Sul no sentido aeroporto, foram concluídos na tarde desta terça-feira (13), e a pista, liberada. A previsão era de que isso ocorresse até a manhã de quarta-feira (14). Após análise, técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) constataram que não há risco de desabamento.
O buraco na via foi causado por infiltração no encontro da estrutura com o solo, área chamada de encabeçamento do viaduto. O deslizamento de terra por baixo do pavimento provocou a abertura do asfalto.
A companhia iniciou os reparos na manhã desta terça-feira (13). O trabalho consistiu em fazer toda a abertura na transição do pavimento com o barranco, colocar blocos de pedra e asfaltar o local. O trecho, próximo à 116 Sul, foi interditado desde a noite de segunda (12).
O presidente da Novacap, Júlio Menegotto, explica que a recomposição da área será suficiente para dar segurança aos motoristas e liberar o acesso. Ele relata que há um monitoramento das vias do DF, especialmente no período chuvoso.
“Nas primeiras chuvas, o asfalto trincado, com a presença da água e do atrito do pneu, acaba soltando as placas e abrindo buracos. Nessa época, temos uma quantidade considerável de buracos que se abrem, mas aceleramos a operação tapa-buraco”, afirma.
Nos reparos, foram utilizados uma escavadeira hidráulica, uma pá mecânica e um rolo compressor, além de cinco caminhões de transporte e efetivo de 15 funcionários.
Desvio no trânsito do Eixinho W
Enquanto houve a interdição do viaduto, o condutor que seguia na direção do Aeroporto de Brasília pelo Eixinho W tinha a opção de fazer a tesourinha na altura da Entrequadra 115/116 Sul e acessar o Eixão Sul ou a quadra comercial.
Caso seguisse na pista, o motorista será direcionado ao Setor Policial Sul. A sinalização e o monitoramento da região são feitos pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF).
Operação tapa-buraco
A Novacap mantém mais de 30 equipes para operações tapa-buracos no DF diariamente. Elas são responsáveis pela manutenção de mais de 6 mil quilômetros de vias, que passam por constante avaliação das necessidades de reparos e de qualidade do asfalto.