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Brasília

Reencontro foi um presente: Ricardo Araújo fala sobre o encontro com a mãe após 38 anos

Willian Matos

09/05/2019 7h00

Ricardo

Foto: Vitor Mendonca/Jornal de Brasilia

Ana Karolline Rodrigues
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“Agora, o momento é para reunir a família”, afirmou Ricardo Araújo, 38 anos, ao falar sobre sua chegada em Brasília junto à mãe, Sueli Silva, 56 anos, de quem estava separado desde que nasceu. Nesta terça-feira, 7, ambos desembarcaram na capital para reunir a família. Hospedado na casa da mãe, Ricardo se considera feliz apenas por estar ao lado dela. “Não importa onde eu esteja, se estou com ela estou bem”, disse.

No último dia 30, Sueli foi até João Pessoa (PB), onde Ricardo mora, para encontrá-lo. “Eu quis ir até lá, porque quis sentir que estava indo buscar meu filho”, contou. Já em Brasília, ambos agora não deixam de planejar momentos em família. “Está sendo fantástico. Vamos tirar um tempo para a gente, vamos para Caldas Novas”, contou Sueli.

Questionados sobre o reencontro em pleno mês das Mães, ambos contaram que tudo foi um acontecimento natural. “Eu cheguei, conheci os primos, irmãos, pretendo visitar todos, com calma. Tudo aconteceu naturalmente”, disse Ricardo. “Um presente desse acho que foi a mão de Deus mesmo. Acho que Ele viu que eu mereço alguma coisinha, porque foi justamente no período que eu mais sofria, que era o Dia das Mães, e o aniversário dele. Hoje eu estou aqui, com os três filhos”, comentou.

Descobertas

Com exclusividade para o Jornal de Brasília, Ricardo contou que sempre soube que foi adotado por seus pais. No entanto, as informações que tinha sobre Sueli eram que ela seria uma moradora de rua e usuária de drogas. “Eu pensava: ‘Como vou encontrar uma moradora de rua numa capital dessa, sem nenhuma pista?’ Achava que não seria possível”.

Segundo Ricardo, assim que recebeu a notícia de que sua mãe biológica o encontrou, ele não soube o que fazer. “Eu recebi a ligação do doutor Murilo e ele me contou. No primeiro momento, eu fui muito impactado, até porque eu tinha acabado de perder a minha mãe, então ele me deu um tempo. Depois me ligou de novo e conversou mais um pouquinho, porque eu não sabia de nada dela” relatou.

“Ele me perguntou se eu tinha problema em fazer o exame de DNA e eu disse que de maneira alguma. Fiz o exame, e quando saiu o resultado, ele já me ligou. Eu fiquei muito emocionado”, narrou.

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