Eric Zambon
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Até as 14h desta quinta-feira (22), 85 mil pessoas haviam se registrado e a estimativa final do Comitê Organizador do 8° Fórum Mundial da Água é que nesta sexta (23), no encerramento, esse total ultrapasse os 100 mil. Inicialmente, a previsão era de 45 mil visitantes no evento, incluindo os quase 10 mil congressistas, portanto Brasília mais que dobrou o público em relação à edição anterior, em Daegu, na Coreia do Sul.
“Foi o fórum mais inclusivo também porque 1,5 mil organizações de todo o mundo ajudaram na preparação”, orgulhou-se Paulo Salles, presidente da Adasa e também organizador do evento, durante o balanço parcial divulgado no início da tarde. O representante do Comitê Mundial da Água, Benedito Braga, reforçou os elogios ao evento sediado no DF e lembrou do histórico. “Começamos no Marrocos com 400 pessoas, atingimos 40 mil na Coreia e aqui estamos”, relembra. Seu entusiasmo foi tanto que chamou Rodrigo Rollemberg de “governador das águas”, ao que o chefe do Executivo até corou, tamanho o lisonjeio.
A fala de Rollemberg foi de agradecimento aos voluntários e enaltecimento da organização do evento, em especial à Vila Cidadã, espaço voltado ao público. De olho na proximidade das eleições, porém, não deixou de reforçar suas promessas de campanha que foram executadas, em especial a desobstrução da orla do Lago Paranoá. “Brasília não será a mesma depois desse Fórum. O problema da água é comum em grande parte do mundo, portanto houve um chamamento para que se torne responsabilidade de todos”, discursou.
O Fórum segue aberto para visitação até às 21h desta sexta-feira.
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