Pedro Marra
Especial para o Jornal de Brasília
Cerca de 70 caminhoneiros do Distrito Federal protestaram no Eixo Monumental em manifesto ao aumento do preço do diesel. O ato começou às 15h e terminou de forma pacífica agora há pouco, por volta das 16h30.
Foto: Myke Sena
“Lutamos por respeito à classe, que não é respeitada pelos clientes e empresas”, reclama Alexander Nunes, 33 anos, representante da passeata.
Alexander Nunes. Foto: Myke Sena
Em meio a buzinaços, os veículos transitaram sem problemas. O comboio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acompanhou os caminhões até retornarem ao estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
A passeata começou na via N1 do Eixo Monumental, na altura do estádio. Logo após, os veículos fizeram retorno para a S1, em frente ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e seguiram até a Esplanada dos Ministérios. De lá, retornaram antes da Alameda dos Estados para a S1 e voltaram ao estacionamento do Mané Garrincha.
Na opinião do caminhoneiro Caludemir da Silva, 45 anos, o objetivo também é lutar por reconhecimento dos clientes.
“A gente chega a gastar cerca de R$ 5 mil em manutenção por mês. Trabalhamos 24h por dia, praticamente. O cliente liga e dá o preço. Isso é inadmissível”, queixa-se Claudemir, que está há dez anos com o mesmo caminhão.
Claudemir Silva. Foto: Myke Sena
Entenda o caso
A categoria busca redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindica a alíquota zero de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
BR-060
A manifestação da BR-060/DF, na altura do km 04, foi desmobilizada pela equipe da Polícia Rodoviária Federal. Não há mais obstrução no local.
