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Brasília

Programa pretende reduzir morte no trânsito em 70% no DF

Arquivo Geral

26/08/2016 7h00

Atualizada 25/08/2016 21h51

Divulgação/CBMDF

Ainda sem saber exatamente como, o Governo do DF quer reduzir anualmente em 70% o número de mortes nos próximos quatro anos, conforme prevê o acordo internacional para a Década da Segurança Viária, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, a primeira etapa do programa Brasília Vida Segura, lançado ontem, prevê o mapeamento dos tipos de acidentes e perfis de vítimas de acordo com as regiões administrativas.

“Em 2015, foram gastos R$ 18,7 milhões com internações na UTI do Hospital de Base. A questão é um problema de saúde pública. Estamos falando de proteção de vidas, mas também de planejamento do Estado”, defendeu o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

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Segundo o governador Rodrigo Rollemberg, grupos de consultores farão trabalhos de pesquisa, de identificação de gargalos e problemas. Depois disso, serão definidas as políticas para enfrentar essas questões.

O Brasília Vida Segura é uma parceria entre o Governo de Brasília e a iniciativa privada, por meio da consultoria oferecida pelo Centro de Estudos de Liderança Pública (CLP). Um protocolo de intenções foi assinado.

O programa visa à diminuição dos índices por meio da integração das bases de dados entre órgãos e análise de perfis das vítimas nas regiões administrativas. Com isso, as informações geradas pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) poderão ser compartilhadas com o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e com a Secretaria de Saúde, por exemplo.

Com base na análise, serão definidas as ações e campanhas específicas para cada problema.
Outra frente do programa é estimular a mudança de estilo de vida da população. Hoje, 60% das 280 mil internações anuais, na rede de saúde pública distrital, são relacionadas à diabetes, à hipertensão e ao consumo abusivo de álcool. A estatística pode ser reduzida por meio do incentivo à vida saudável.

“A primeira linha de cuidados com a saúde é o autocuidado orientado. As pessoas são orientadas pelo Ministério da Saúde, pelo Estado e por suas famílias”, explicou o secretário de Saúde.

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