A Polícia Civil prendeu novamente o padrasto que abusou da enteada de 11 anos no Riacho Fundo II e foi liberado na audiência de custódia. A prisão, realizada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na tarde de sábado (25), foi determinada pelo Juízo Criminal do Riacho Fundo II, acolhendo representação do delegado Wisllei Salomão.
A prisão preventiva, segundo a polícia, foi requerida sob o argumento de que a vítima estaria em risco em razão das ameaças sofridas durante os abusos, do comportamento da mãe que ficou apoiando o companheiro e porque a criança poderia se sentir coagida, pois ela passou por toda a ação policial e o autor não foi preso, o que poderia fazer com que ela não acreditasse mais na justiça e não auxiliasse a fase judicial.
O caso foi descoberto porque a criança contou dos abusos para a professora de um projeto social que frequenta, na manhã do dia 17 deste mês. Ela havia sido estuprada horas antes. A instituição de ensino acionou o Conselho Tutelar da região e a menina foi encaminhada à unidade policial.
Psicológos da delegacia conversaram com a criança, que voltou a relatar os crimes. Segundo consta no boletim de ocorrência, “a vítima foi imediatamente ouvida pela Seção de Análise Técnica (SAT), que pôde relatar vários episódios de violência sexual”. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou a presença de “vestígios do ato libidinoso”.
