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Brasília

Polícia Civil desmonta quadrilha que fazia seis roubos por dia no DF

Arquivo Geral

11/01/2019 14h13

PCDF/Divulgação

Brenda Abreu
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou, nesta sexta-feira (11), uma associação criminosa que fazia roubos em Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo I, além do Jardim Ingá, em Goiás. Por meio da Operação Up, quatro suspeitos foram presos pela da 27ª DP. Dois deles com antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo. Nos assaltos, eles utilizavam o carro de uma empresa para despistar os policiais.

Uma tentativa de latrocínio e um roubo em padaria foram apenas uma pequena parcela dos crimes cometidos pelos assaltantes. Segundo um dos integrantes do grupo, eram praticados seis roubos por dia, que estão sendo feitos desde o início do ano passado. “Era uma prática rotineira. Eles atuavam principalmente em paradas de ônibus roubando celulares”, conta o delegado Pablo Aguiar. Nos assaltos, era utilizada uma faca.

As investigações apontam que o motorista do grupo, Nilson Duarte da Silva Pires, de 21 anos, trabalhava em uma empresa, e o carro que ele dirigia no trabalho era utilizado nos assaltos. “Isso era feito para não levantar suspeitas da polícia”, explica Aguiar. O motorista, junto com os outros três integrantes, Edson Gabriel Araújo, 20 anos, Lucas Rodrigues, 19, e Wesley Ribeiro, 19, podem pegar dez anos de prisão por cada roubo.

A partir do assalto a uma padaria, em 12 de novembro de 2018, os agentes começaram a investigar os criminosos, momento em que foi descoberta a associação criminosa. Quase um mês depois, dia 14 de dezembro, o grupo foi pego por tentativa de latrocínio no Riacho Fundo I.

Entenda o caso

A vítima da tentativa de latrocínio, que não quis se identificar, passeava com seu cachorro em um parquinho da cidade quando percebeu dois homens se aproximando. “Havia duas meninas tirando selfie na hora. Quando viram eles chegando, saíram. Pensei que iam roubá-las”, afirma. Mas os assaltantes perceberam a presença da vítima e foram abordá-la.

Vítima do latrocínio. Foto: Raianne Cordeiro/Jornal de Brasília.

Os criminosos pediram o celular do rapaz e, devido à resistência dele, sacaram uma arma. “Pensei que estavam blefando e que não tinham arma. Então, um deles tentou me dar uma facada, mas desviei. Ele tentou de novo, me esquivei e acabei caindo no chão”, conta. Nesse momento, o aparelho telefônico caiu no chão, que foi pego pelos assaltantes. Em seguida eles fugiram a pé.

Posteriormente, os policiais confirmaram que os autores desse crime foram os mesmos da padaria, no Recanto das Emas. “É preciso que as vítimas continuem denunciando, para que possamos aprofundar a investigação e reconhecer os outros diversos crimes”, aconselha o delegado.

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